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Hatches com os piores custos-benefícios do mercado

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Selecionamos versões de carros conhecidos, mas com preços pouco competitivos e que sequer justificam a compra

Por Fernando Miragaya

A escalada de preços dos veículos 0 km nos últimos anos deixou em evidência ainda mais aquelas versões que apenas marcam presença. São configurações de hatches com os piores custos-benefícios do mercado.

Separamos algumas destas versões que sequer justificam a compra. Isso porque pelo mesmo preço ou um pouco mais – às vezes, pouco menos -, o consumidor tem opções melhores, mais modernas, mais equipadas e é até mais tecnológicas.

Veja 9 hatches com os piores custos-benefícios. 

1 – Renault Stepway Iconic CVT – R$ 113.340

O ex-Sandero aventureiro já é uma compra questionável. Isso porque o hatch da marca francesa ficou defasado rapidamente na categoria e nem mesmo o argumento de maior espaço interno e manutenção simples funcionam para o Stepway.

O que falar, então, da versão topo de linha do hatch, sem dúvida a com pior custo-benefício. Custa quase o mesmo que sedãs mais espaçosos e modernos, como o Honda City e o Volkswagen Virtus (esse, ainda com motor turbo). 

Se for para ficar em casa, tem o Duster de entrada que custa R$ 112.590 e é um SUV com o mesmo motor 1.6 SCe, só que bem maior. Tudo bem que essa disparidade ocorre na variante com câmbio manual do utilitário, mas mesmo a com CVT custa apenas R$ 6 mil a mais que o Stepway topo de linha.

2 – Fiat Mobi Trekking – R$ 73.590 

Outra versão topo de linha entre os hatches com os piores custos-benefícios. Até porque dentro da própria Fiat tem coisa melhor que o Mobi Trekking, um subcompacto com roupa aventureira. 

Por R$ 6 mil a mais (diferença que pode ser diluída nas prestações do financiamento), por exemplo, é possível pegar o Argo em sua versão inicial, mais confortável e com motor Firefly tricilíndrico bem mais econômico e potente que o velho 1.0 Fire quatro canecos – e com revisões da rede mais em conta. 

Outra opção é o novo Citroën C3, também maior e com o mesmo conjunto mecânico do Argo. Só que até mais barata (R$ 72.990, na configuração de entrada Live) que o Mobi Trekking.

3 – Volkswagen Polo Comfortline TSI  – R$ 108.990

Esta opção intermediária do hatch também perde a razão de ser se comparada ao companheiro de plataforma MQB. O Virtus tem entre-eixos maior (9 cm de diferença) e espaço interno superior, especialmente no banco traseiro. Sem falar no porta-malas de generosos 521 litros, contra 300 litros do Polo.

Os dois modelos usam o mesmo motor TSI de 116/109 cv. Porém, o Virtus com câmbio manual é R$ 4 mil mais barato que o Polo Comfortline, enquanto o automático é quase R$ 7 mil mais caro. 

Só que além de todas essas vantagens em termos de tamanho, o VW Virtus oferece controle de cruzeiro adaptativo com frenagem autônoma de emergência, airbags para cabeças dos ocupantes, carregador de celular por indução e encosto traseiro bipartido.

4 – Chevrolet Onix RS – R$ 109.850

O Chevrolet Onix com roupa esportiva se torna o hatch com pior custo-benefício da linha do compacto da General Motors. Isso porque ele cobra mais pelos penduricalhos do que propriamente por equipamentos, já que usa o mesmo (bom) motor turbo 1.0 de 116 cv e câmbio automático de seis marchas de vários outros modelos da família.

Por exemplo, o Onix LTZ custa R$ 107.750 e é mais barato que a configuração RS. Perde nos faróis com refletores duplos e com lentes escurecidas, no acabamento diferente e nas luzes de condução diurna., Mas a LTZ tem de série câmera de ré e chave presencial, itens ausentes na “esportivada”

5 – Toyota Yaris hatch XLS – R$ 120.990 

Tudo bem que o Yaris carrega a marca da Toyota, a fama de confiança mecânica da montadora e tem um dos planos de revisões mais acessíveis da categoria. Mas na opção mais completa XLS é um dos com os piores custos-benefícios se comparado a outros hatches.

Como o VW Polo com seu motor turbo e na versão topo de linha Highline (R$ 116.290), ou mesmo um Chevrolet Onix na opção mais completa Premier, também turbinado e com toda a sorte de opcionais, que sai por R$ 113.450.

Se for levar em consideração os sedãs compactos, novamente temos o Virtus (desta vez em uma opção mais recheada, a Comfortline, por R$ 124.390) e o City em sua versão intermediária EXL (R$ 128.000). Mais caros, só que mais modernos e espaçosos. Mesmo o Yaris Sedan, na mesma XLS, sai por adicionais R$ 5 mil.

6 – Hyundai HB20 Comfort Turbo – R$ 104.590

O Hyundai HB20 Comfort hatch tem pior custo-benefício se comparado aos próprios companheiros de portfólio. Principalmente em relação à versão Platinum, que vem imediatamente acima na prateleira do compacto produzido em Piracicaba (SP), e também com motor turbo e câmbio automático de seis marchas.

Isso porque a versão é R$ 5 mil mais barata, mas perde muito em equipamentos. A Platinum tem a mais que a Comfort câmera e sensor de ré, ajustes de altura e de profundidade do volante, retrovisores rebatíveis eletricamente, faróis de neblina, sensor crepuscular, chave presencial e partida remota do motor. 

7 – Renault Kwid e-Tech – R$ 149.990

Ao contrário das rivais chinesas, a Renault não mexeu na tabela do seu elétrico de entrada e deixou o hatch zero combustão com um dos piores custos-benefícios deste nicho de mercado. Bom lembrar que Caoa Chery e JAC Motors reduziram os preços dos seus respectivos subcompactos de entrada iCar e E-JS1, que agora têm basicamente o mesmo preço de R$ 140 mil.

Ao comparar com o recém-lançado BYD Dolphin (que motivou esse desconto das duas montadoras), a coisa fica ainda mais feia para o Kwid elétrico. O modelo estreante vem bem mais equipado, é muito mais espaçoso e custa R$ 100 a menos neste primeiro lote de venda.

8 – Honda City Hatch Touring – R$ 136.300

A opção topo de linha do novo City tem preço salgado. Pior, custa mais que crossovers com desenho e desempenho muito mais empolgantes. Um exemplo é o VW Nivus, que na versão Comfortline tem preço de R$ 129.190 e também vem com itens de auxílio ao motorista, como controle de cruzeiro adaptativo e frenagem de emergência

Ou mesmo o Fiat Fastback Audace, que sai por R$ 135.990, e é outro que oferece pacote Adas. Fora isso, os dois SUVs-cupês dispõem de motores turbos, desempenho superior e maior capacidade do porta-malas.

9 – Peugeot 208 Roadtrip- R$ 105.990

A Peugeot lançou a Roadtrip como série em dezembro de 2022, mas com a maior pinta de versão de acabamento. Prova disso é que na recente linha 2024 do 208, a “edição” foi renovada na gama do compacto importado da Argentina. Mesmo assim, continua como um dos hatches com piores custos-benefícios.

O modelo usa o datado motor 1.6 aspirado com câmbio automático de seis marchas. Outros rivais, como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo, são equipados com unidades turbinadas mais modernas e econômicas, e cobram o mesmo ou menos que a Roadtrip. 

Vale até esperar a chegada das versões turbo do 208. Entre agosto e setembro, o hatch vai passar a usar o 1.0 GSE T200 que equipa Fiat Pulse e Fastback, em conjunto com o câmbio CVT de sete marchas virtuais. Gradativamente, essas opções turbinadas vão substituir as 1.6 AT.

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