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10 carros que merecem homenagens no Dia dos Mortos

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Esses modelos eram divertidos demais e deixaram muitas, mas muitas saudades

Por Fernando Miragaya

O Dia de Finados no Brasil ainda é muito associado à tristeza. Não precisa ser assim. Tal qual a herança indígena de mexicanos e guatemaltecos, vamos celebrar ao estilo “Dia de los muertos” a memória de carros que merecem muitas homenagens.

Separamos 10 automóveis, de diferentes eras, que marcaram época e deixaram saudades eternas. Confira agora os carros que merecem homenagens no Dia dos Mortos – e em todos os demais 364 dias do ano.

Volkswagen Gol GTI

O primeiro carro de produção com injeção eletrônica (da Bosch) foi um esportivo que deixou saudades e hoje é venerado por colecionadores. Lançado em 1988, o Gol apimentado tem motor 2.0 de 120 cv, desempenho de 0 a 100 km/h perto da casa dos 10 segundos e um acerto que honra a sigla GTI. 

O preparo inclui freios a disco ventilados na frente e ajuste mais firme da suspensão. No design, molduras inferiores, faróis de milha, aerofólio traseiro e rodas “pingo d’água” – herança do Gol GTS, outro carro que merece homenagens. Na cabine, o indefectível volante “quatro bolas” e a manopla do câmbio com acabamento de couro.

Chevrolet Corsa GSi

O hatchback foi uma revolução para os anos 1990. Com estilo arredondado e lançado menos de um ano depois que na Europa, o Corsa trouxe a injeção eletrônica para a categoria mais básica do mercado brasileiro. De quebra, também teve uma versão que merece justas homenagens.

O Corsa GSi foi apresentado no Salão de São Paulo de 1994 com a missão clara de tentar encarar o Gol GTI e o Ford Escort XR3. Para tal, se valia da receita da linhagem com a mesma sigla, inaugurada no Brasil pelo Kadett e complementada pelo Vectra: motor mais potente em relação à gama e leves apliques no design.

O desempenho é garantido pelo Ecotec 1.6 16V importado da Hungria, com injeção eletrônica multiponto sequencial. Elástico, o propulsor tem taxa de compressão de 10,5:1 e rende 108 cv a 6.200 rpm, com torque de 14,8 kgfm a 4.000 rpm. Com menos de 950 kg e coeficiente aerodinâmico de Cx 0,34, o hot hatch marcou 11 s para fazer o 0 a 100 km/h em testes da época. 

No design, para-choques, saias laterais, capas dos retrovisores, molduras dos para-lamas, grade dianteira e aerofólio traseiro na cor do veículo. Faróis de neblina, rodas com aros de 14 polegadas, pneus 185/60 R14, ponteira de escapamento exclusiva, defletor de borracha dianteiro também adornam o Corsa GSi, que ainda oferecia teto-solar como opcional.

Renault Sandero RS

Um dos carros esportivos mais recentes e que deixou saudades é o Sandero RS. Lançado em 2015 com motor 2.0 de 150/145 cv do Duster, o modelo pode ser considerado um verdadeiro hot hatch. Usa câmbio manual de seis marchas e recebe acerto da divisão esportiva da Renault para cumprir o 0-100 km/h em 8 segundos.

No trato esportivo do pessoal da RS, suspensão rebaixada em quase 3 cm e com molas 92% mais rígidas na dianteira, barra estabilizadora traseira 65% mais firme e buchas de poliuretano. Os freios usam discos ventilados de 280 mm na frente e de 240 mm, atrás.

Ainda no pacote, ponteira dupla de escapamento exclusiva e spoiler traseiro funcional. Dentro, destaque para o volante do Clio RS que era vendido na Europa, bancos personalizados e detalhes no acabamento de aço escovado. Pena que o Sandero RS só durou até 2021.

Fiat Stilo Schumacher

O Stilo Schumacher foi uma boa sacada da Fiat para pegar carona no sétimo título do piloto alemão de F1 e no glamour da escuderia Ferrari. Lançado em 2004 com uma série limitada de 500 unidades, tinha apelo em detalhes de design e equipamentos. 

Disponível nas cores vermelho e amarelo, é dotado de defletor traseiro, rodas de liga leve com aros de 17”, teto solar Sky Window, bancos de couro e a assinatura de Michael Schumacher na carroceria. Também recebe o sistema de som Connect, com Bluetooth, algo incipiente para a época.

Com motor 1.8 8V de 122 cv, o Stilo Schumacher foi uma alternativa a quem queria o hatch médio com apelo esportivo, mas não estava disposto a gastar muito na variante Abarth, esportiva de fato e com motor 2.4 de 167 cv. A edição especial do alemão foi vendida até 2006 e é um carro que merece muitas homenagens. 

Ford Ka XR

O Kazinho já era um automóvel legal. Subcompacto com dinâmica firme e estabilidade sensacional, beneficiada pelo entre-eixos curto de 2,44 metros, o carro merece muitas homenagens a mais pela sua versão XR.

Com motor 1.6 de 95 cv, o Ka esportivo parece um kart mais avantajado. Muito beneficiado pelas buchas, molas e amortecedores mais firmes da suspensão, além de barra estabilizadora. A calibragem também deixou os pedais dos freios e a direção mais firmes. 

Com 950 kg, o 0-100 km/h do Ka XR fica abaixo dos 11 s. Já o estilo não passa incólume. Saias laterais e spoiler traseiro funcional se destacam na versão, assim como as caixas de roda mais largas devido às rodas 14″ e aos pneus 185/60. Na cabine, instrumentos com fundo branco, volante com acabamento perfurado (a partir de 2002) e detalhes que imitam metal escovado.

Chevrolet Opala SS

O Opala por si só já merece todas as homenagens  do dia dos mortos, dos vivos e até de todos os santos. Porém, tem uma versão que precisa ainda de mais celebrações póstumas. A SS lançada em 1970 se tornou um ícone da linha do modelo da General Motors e da indústria.

A variante esportiva do carro usa um motor que também merece homenagens. O 4.1 seis cilindros gera 140 cv e permite um 0 a 100 km/h em 12 segundos, algo notável para o começo dos anos 70. Câmbio de quatro marchas, freios a disco, barra estabilizadora e tração traseira completam o recheio mecânico.

No desenho, as indefectíveis saias laterais com quatro opções de cores da carroceria: vermelho, amarelo, prata e branco. Em 1971, o Opala SS ainda passou a ser vendido na configuração cupê. 

Fiat Uno 1.5 R

O Brasil conheceu o primeiro Uno mais nervoso em 1987, três anos após a estreia do revolucionário compacto por aqui. Com o mesmo motor Sevel da linha Prêmio e um acertado trato no visual, a opção 1.5 R da botinha ortopédica até hoje arranca suspiros dos saudosistas. 

O propulsor, lógico, ainda recebeu um banho de loja para equipar o Uno 1.5 R. Maior taxa de compressão, duplo carburador, escapamento mais livre e comando de válvulas ajudaram a potência a passar dos 71 cv originais para 86 cv. Com isso, a configuração esportiva do hatch precisa de 12 s no 0-100 km/h e chega à máxima de 162 km/h.

Amortecedores mais firmes e adoção de barras estabilizadoras fazem parte do preparo, assim como o câmbio manual de seis marchas com relações iniciais mais curtas e freios a disco ventilados na frente. Some a isso pneus 165/70 R13, as faixas laterais e a pintura preta fosca na tampa do porta-malas.

Suzuki Swift Sport R

Se você só lembra do Swift como um pacato carro compacto urbano, vamos refrescar sua memória. Em 2014, a Suzuki relançou o hatch por aqui apenas em versão esportiva e com motor girador, de 1.6 16V e 142 cv a 6.900 rpm.

Com a incrível relação peso/potência de 7,5 kg/cv,  o Swift Sport R sai da inércia e aponta 100 km/h no velocímetro em 8,4 segundos. Tudo embalado por uma mecânica igualmente arrojada. Suspensão e direção têm calibragens mais firmes. O câmbio manual de seis marchas com curso curto só estimula a acelerar.

Volkswagen Polo GTI

O primeiro Polo hatch vendido no Brasil teve uma versão para lá de exclusiva e memorável. A começar pela sigla GTi para a opção que era importada da Espanha na carroceria duas portas – inexistente no hatch brasileiro – e limitada em 50 unidades.

Com o 1.8 turbo de 150 cv (o mesmo do Audi A3 nacional daqueles tempos), o carro faz o 0 a 100 km/h na casa dos 8 segundos. Mas muita gente chipou o motor, que em alguns casos faz a potência chegar a 180 cv – ou passar dos 200 cv. 

Para suportar a força “oficial”, o Polo GTi tem discos ventilados maiores nos freios com pinças vermelhas, suspensão rebaixada em 1 cm e câmbio manual com relações mais curtas. Pneus 205/45 R16, rodas inspiradas nas do Golf GTI V da época, faróis escurecidos, spoiler traseiro e ponteira do escapamento dupla cromada completam o jogo.

O volante e a base da alavanca da transmissão são revestidos de couro com pespontos vermelhos. Mas o revestimento dos bancos é em tecido com design xadrez. Pedaleiras de alumínio dão aquele toque a mais de esportividade no habitáculo.

Honda Civic Si

O New Civic de 2006 já empolgou pelo design fora do padrão careta dos sedãs médios. A Honda, todavia, foi além e lançou a variante esportiva Si do seu modelo mais popular no ano seguinte no Brasil. 

Com motor 2.0 de 192 cv, tornou-se o carro mais potente produzido por aqui. Isso com gasolina comum ou aditivada, já que com o combustível de alta octanagem o Volkswagen Golf GTi de quarta geração prometia 193 cv.

Nada demais para este Civic muito divertido. Além do propulsor girador e aspirado, o Si oferece câmbio manual de seis marchas com engates precisos e curso curto, pedais firmes e amortecedores mais rígidos. 

No design, a sobriedade típica da marca japonesa. Emblema Si na grade, aerofólio traseiro, ponteira cromada e rodas de liga leve com aros de 17” exclusivas com i-VTEC (nome do sistema de variação de válvulas do motor) estampado. Painel de instrumentos com grafismos vermelhos, pedaleiras cromadas e bancos com costuras vermelhas também fazem parte.

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