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SUVs com pior custo benefício 

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12 utilitários esportivos que não compensam pelo preço que cobram

Por Fernando Miragaya 

Fazer um bom negócio na compra de um veículo, mesmo 0 km, é um desafio. Isso porque achar o equilíbrio entre boa lista de equipamentos, bom conjunto mecânico e preço não é tão simples como parece. E no segmento que mais cresce no mercado, tem muito SUV com pior custo benefício. 

Separamos 12 modelos de diferentes categorias de utilitários esportivos. Alguns têm versões que não compensam. Outros são SUVs com pior custo benefício em praticamente toda a linha. 

Honda HR-V EX

A opção de entrada EX do HR-V fica em um limbo esquisito. Custa mais de R$ 150 mil, porém, usa o motor 1.5 aspirado de 126 cv do City em vez do turbinado de 177 cv das versões Advance e Touring. Além disso, carece de itens de série interessantes.

Sensor de estacionamento dianteiro e traseiro (tem a câmera de ré, pelo menos), chamada automática de emergência, retrovisor eletrocrômico, chave presencial, sensor de chuva e bancos de couro são encontrados apenas nas configurações superiores. Pelo menos, toda a linha da segunda geração do SUV vem com o pacote de assistência à condução Honda Sensing.

Volkswagen T-Cross Highline TSI 250

Acredite, as versões com motor 1.0 de 128/116 cv são mais que suficientes para mover o SUV. Claro que o 1.4 de 150 cv entrega mais força, só que o comportamento é mais bruto.

Além disso, a potência a mais e a lista de equipamentos não justificam os R$ 13 mil a mais em relação à Comfortline. Lembre-se que os R$ 165.990 da opção Highline 250 TSI é preço de SUV médio, que oferece mais porta-malas que os 373 litros do Volks.

Fiat Pulse Drive manual

Tudo bem que é o SUV mais barato do mercado atualmente. Custa R$ 89.990 depois dos bônus de R$ 11 mil que a Fiat concedeu com as novas medidas do governo federal. Só que o Pulse de entrada é bem desprovido de equipamentos, e sequer tem a benesse do câmbio automático CVT de sete marchas, que custa R$ 13 mil a mais.

O motor 1.3 é bem legal e econômico. Mas no caso do Pulse o 1.0 turbo de 130 cv deixa o modelo mais esperto e traz consigo equipamentos mais interessantes. Os Pulse aspirados  também não têm sensor de ré, vetorização de torque e rodas de liga leve 

Toyota Corolla Cross Hybrid

O nobre leitor vai dizer que é um híbrido “acessível”, mas vamos lá.  Antes de mais nada, as opções Hybrid do Corolla Cross ficam acima dos R$ 200 mil, só que o conjunto não é plug-in.

O que se diz, inclusive, é que o motor elétrico não rende nem 2 km de autonomia. Mesmo com o consumo bom de 17,8 km/l com gasolina na cidade (padrão Inmetro), o investimento no SUV médio é questionável. Até porque não tem o mesmo espaço, conforto e acabamento do sedã que lhe empresta o nome.

Hyundai Creta N Line

A Hyundai fez alarde para o primeiro modelo “N” vendido no Brasil. Mas, calma lá que aqui é só uma roupa assinada pela divisão esportiva da marca sul-coreana. O crossover em questão não tem qualquer acerto mecânico especial, o que o deixa entre os SUVs com pior custo-benefício

Tudo bem que tem quadro de instrumentos eletrônico, teto solar e itens de auxílio ao motorista. Só que o utilitário uss o motor turbo menos potente da linha, de 120 cv, e custa R$ 175.590. Caro para se ter uma frente diferente e outros detalhes exclusivos no design.

Peugeot 2008

O crossover da marca francesa merecia mais atenção. Mas ficou esquecido na prateleira e até ganhou alguns equipamentos no ano passado, mas nada que compense pagar R$ 98.990 e R$ 102.990 (após de bônus de R$ 5 mil, cada) pelas duas versões iniciais aspiradas – uma delas, a Style, também estreante em 2022.

Até porque as configurações de entrada do SUV compacto tem um dos piores custos-benefícios do segmento. Os referidos modelos sequer vêm com controles de estabilidade e de tração. 

Renault Duster

O Duster é um SUV com pior custo-benefício, só que em toda a linha. Nem mesmo o apelo de espaço maior que a concorrência e manutenção com custo razoável servem de defesa do jipão da Renault. 

Apesar de renovado em 2020, o Duster padece de desenho datado e acabamento que deixa a desejar. A lista de equipamentos também não acompanha a categoria, muito menos o motor 1.6, fraco para mover o SUV em suas versões mais básicas Intense, que até receberam bônus de R$ 4 mil, cada, es custam R$ 108.590 (MT) e R$ 115.990 (CVT).

Citroën C4 Cactus Live

O Cactus começou a vender bem no embalo do novo C3, que levou mais gente a descobrir melhor o carro nas concessionárias da Citroën. Porém, está longe de ser um SUV com custo benefício agressivo. 

O datado conjunto mecânico com motor 1.6 e câmbio automático de seis marchas não empolga. Já o motor turbo de 173 cv só está disponível por R$ 147.990. Além disso, o acabamento é fraco e os equipamentos de série são mais do mesmo.

E no reposicionamento de preço, a variante de entrada do C4 Cactus ficou como o SUV com pior custo-benefício na gama. Isso porque a Live não recebe rodas de liga-leve, monitoramento de pressão dos pneus, faróis de neblina e encosto traseiro bipartido e custa R$ 108.990. Tais itens estão na Feel, que ganhou bônus de R$ 9 mil e sai por R$ 105.990.

Jeep Compass 4xe

Se o Compass a combustão é um SUV com bom custo benefício, a opção eletrificada da linha é um dos piores. São quase R$ 350 mil para se ter a variante híbrida. Tudo bem que é um sistema plug-in, mas nada que compense pagar esse preço.

Até porque se o cliente fizer questão de um SUV médio híbrido plug-in tem opções chinesas. BYD Song Plus e Haval H6 são até um pouco maiores e mais equipados. E custam menos.

Toyota RAV4

Outro SUV híbrido com um dos piores custos-benefícios. O RAV4 hoje é vendido em versão única SX por R$ 330 mil. Tudo bem que tem um sistema de tração integral como o Compass 4Xe, mas só o poder e reputação da Toyota para realmente justificar tamanho investimento perante o que a concorrência oferece em termos de crossovers eletrificados plug-in.

Renault Captur

Um rostinho bonito, e só. Esse é o Captur brasileiro, que usa a plataforma do Duster mas tem um design bem melhor resolvido. Mesmo assim, não entrega nada demais em requinte e equipamentos e custa a partir de R$ 142.990. Para piorar, tem menos espaço que o companheiro de arquitetura.

Um aspecto a favor do Captur é o novo motor 1.3 turboflex de 170/162 cv. Porém, os freios traseiros são a tambor como em boa parte dos rivais listados aqui, leva apenas quatro airbags e é equipado com suspensão traseira com um prosaico eixo de torção.

Nissan Kicks Active

O Kicks mais barato recebeu um tímido bônus de R$ 3 mil e custa R$ 109.990 após as medidas do governo federal. Mesmo assim, a opção Active continua pouco atraente em termos de custo-benefício. Até é dotada de seis airbags, mas faz falta a central multimídia em tela de 7”, que agrega atualmente R$ 7 mil ao preço final.

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(*) Matéria alterada às 14 horas do dia 4 de julho para correção de informação sobre o Hon HRV.

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