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Melhores carros dos anos 2010 – Parte 2

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Calma que ainda tem mais 12 carros que mexeram no mercado brasileiro na última década

Por Fernando Miragaya

Você deve ter sentido falta de muitos modelos na última reportagem da série do Autos Segredos com Os Melhores Carros, que tratava dos anos 2010. É porque a década passada teve tanta coisa boa em termos de automóveis que não ia caber tudo em uma reportagem.

E isso porque consideramos veículos leves produzidos no Mercosul – picapes médias e comerciais não entram – e lançados entre 2010 até 2019 – licença poética para o recorte da década. Ressaltamos mais uma vez que os melhores carros dos anos 2010 não foram necessariamente os mais vendidos.

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Confira agora mais 12 carros que estão entre os melhores dos anos 2010.

Honda Civic

Não tem como falar dos melhores carros dos anos 2010 sem falar do último Civic produzido no Brasil. Lançado em 2016, a 10ª geração do sedã médio ousou no visual mais uma vez, com linhas bastante angulosas e uma traseira que remetia mais a um Fastback do que ao pretensioso Focus Fastback.

Além do conhecido 2.0 16V aspirado, o novo Civic estreou ainda o motor 1.5 turbo a gasolina na linha Honda, com 173 cv e disponível apenas na versão topo de linha Touring. O câmbio era sempre o automático do tipo CVT.

Mesmo sem conseguir abalar o reinado do Corolla, o Civic se destacou pela dinâmica apurada e nível de conforto ainda melhor. Entre os equipamentos, destaque para o alerta de ponto cego bem mais funcional, com uma câmera no retrovisor direito que é acionada toda vez que o motorista coloca a seta e exibe imagens na tela do multimídia.

Por aqui, não deu nem tempo de passar por qualquer atualização, apenas mudanças nas linhas ano/modelo. Infelizmente, o Honda Civic deixou de ser fabricado em 2021.

Renault Duster

Podem falar o que quiser do desenho e do acabamento do Duster, mas ele foi o primeiro rival de fato do então líder supremo Ford EcoSport. E até hoje ainda é o único SUV que briga na categoria dos compactos com muito mais espaço interno que os rivais.

Por esta razão, o Renault Duster não poderia deixar de aparecer entre os melhores carros dos anos 2010. Derivado da plataforma de Sandero/Logan e apresentado em 2011 com motores 1.6 e 2.0, sempre compensou o projeto simples com robustez, boa altura do solo e, como dito, maior conforto a bordo.

Teve séries limitadas, reestilização em 2015 e trocou o 1.6 Hi-Flex pelo 1.6 SCe. Mesmo assim, esse propulsor continuou pouco para o peso do SUV. Antes de mudar, teve até edição limitada com Go Pro a bordo. Em 2020, antes de o Brasil parar na pandemia, ganhou segunda geração.

Fiat Toro

A Toro não foi a pioneira do segmento de picapes médio-compactas, mas foi a que melhor explorou este mercado. Lançada em 2016, meses depois da Renault Oroch, ganhou moral pelo design bem melhor resolvido, comportamento dinâmico melhor trabalhado e também conjuntos mecânicos mais interessantes.

Feito sobre a mesma plataforma do Jeep Renegade em Goiana (PE), a Toro iniciou os trabalhos com os mesmos motores do SUV compacto. As opções de entrada vinham com o 1.8 16V E.torQ flex, com câmbio manual ou AT de seis marchas, enquanto as mais caras ostentavam o 2.0 turbodiesel com transmissão ZF de nove marchas.

A Fiat Toro ainda estreou o motor 2.4 Tigershark, que durou pouco tempo na linha. Mesmo assim, logo se tornou um dos melhores carros dos anos 2010 e líder absoluta do segmento que pretende ser um meio-termo entre as picapinhas e as picapes médias.

Honda Fit

Em 2014, a Honda lançou a terceira e derradeira geração do Fit no nosso país. E talvez a melhor fase do monovolume com jeito de hatch. A racionalidade do carro se manteve, com ótimo espaço interno, acabamento apenas regular, modularidade dos bancos e conjunto mecânico eficiente.

O Fit manteve o motor 1.5 16V com câmbio continuamente variável (CVT). A lista de equipamentos era enxuta, mas o carro vendia bem mesmo assim – e mesmo com preços salgados. Só em 2017, na reestilização, passou a vir com controles de estabilidade e tração em toda a gama.

Esse Fit ainda originou o controverso crossover WR-V (2016) e se manteve quase o mesmo em termos de posicionamento e versões de acabamento até sair de linha, em dezembro de 2021. Para o seu lugar, a Honda apostou no City hatch, lançado em 2022.

Jeep Compass

Mais um produto oriundo da base do Renegade/Toro em Pernambuco que vende aos montes e faz o maior sucesso. O Compass passou a ter sua segunda geração produzida no Brasil em 2016 para transformar o segmento de utilitários médios. Com custo/benefício agressivo, roubou também clientes de versões topo de linha dos SUVs compactos.

Com motores 2.0, flex e turbodiesel, o Compass rapidamente despontou como um dos melhores carros dos anos 2010. Espaçoso e confortável, ainda se destacou pelo nível de equipamentos interessante. Entre muitas versões e séries especiais, chegou a ser o SUV mais vendido do país por diversos meses – isso custando mais que os compactos.

Chevrolet Cruze

Em meio a uma enxurrada de SUVs, temos de enaltecer o esforço da GM em ter um hatch médio produzido aqui. Fruto de um projeto sul-coreano, começou a ser produzido no Brasil em 2012 com o sobrenome Sport6. Mas o motor não tinha nada de seis cilindros, só o câmbio que trazia seis marchas.

O Cruze Sport6 compartilhava do mesmo conjunto mecânico do irmão sedã: motor 1.8 16V Ecotec de 1440/140 cv. Mas os anos 2010 ainda nos brindaram com um carro melhor da linha. Em 2016, o médio ganhou segunda geração.

Desta vez, com motor 1.4 turbo de 153/150 cv, também da família Ecotec, e a mesma transmissão de seis velocidades. Com portfólio enxuto e algumas séries especiais, o Cruze hatch se mantém firme e forte, apesar das vendas terem minguado. 

Volkswagen Golf VII

Mais um hatch médio entre os melhores carros dos anos 2010. Golf é Golf e o Brasil voltou a ter esse ícone atualizado na década passada. A sétima geração do modelo passou a ser importada do México em 2014 (após um intervalo de duas gerações que não vieram para cá) e em 2016 ganhou produção nacional.

Verdade que o carro feito no Paraná foi bastante simplificado. Trocou a suspensão traseira multibraço por um prosaico eixo de erosão e a transmissão de dupla embreagem DSG deu lugar a uma caixa automática convencional Tiptronic.

Mesmo assim, é um dos melhores carros dos anos 2010 e de todos os tempos. O Golf VII tinha um nível de construção ainda mais apurado, o que se refletiu na dinâmica, em sua faceta esportiva e também no conforto. 

Com opções de motores 1.6 aspirado e 1.4 turbo de 150 cv, o Golf honrou as tradições. Sem falar na sempre endeusada versão GTI, que permaneceu importada e ainda teve a potência elevada para 230 cv. Pena que, em 2019, a VW encerrou o ciclo do Golf por aqui.

Hyundai ix35

A segunda geração do Tucson foi lançada aqui como ix35 em 2010 importada da Coreia do Sul. Com preço agressivo, se posicionou acima do velho Tucson – que passou a ser produzido em Anápolis (GO) para brigar entre os SUVs médios de então.

Com bom espaço interno, o ix35 adotou motorização flex em 2012 para o conjunto com o 2.0 16V, que teve potência elevada para 178/169 cv. Um ano depois, o modelo passou a ser produzido na unidade goiana do Grupo Caoa ao lado do… Tucson antigo, e melhorou seu custo/benefício. 

Em 2015 ainda foi reestilizado e se manteve como um dos carros mais vendidos da Hyundai por aqui. Porém, com as novas regras de emissões do Proconve L7, o ix35 despediu-se em 2021.

Volkswagen Polo

A segunda geração brasileira do Polo é tão boa que não tem como ficar de fora dos melhores carros dos anos 2010. O hatch compacto de sétima geração global foi lançado em nosso quintal em 2017, com motores aspirados 1.0 e 1.6, além do renomado TSI.

O carro se destaca pela dinâmica, tanto que a Volks tratou de chamá-lo de mini-Golf. Exageros à parte e noves fora o design que mais lembrava o de um Golzão, o Polo é daqueles automóveis deliciosos de dirigir, com direção direta, posição baixa de dirigir e ótima rigidez da carroceria. 

Feito sobre a plataforma MQB, em 2020 ainda ressuscitou a sigla GTS para sua versão esportiva com motor 1.4 turbo de 150 cv. Uma das melhores versões de um dos melhores carros dos anos 2010.

Nissan Kicks

No embalo dos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 e da fábrica inaugurada recentemente em Resende (RJ), a Nissan lançou o Kicks. Seu SUV compacto e urbano logo se tornou um dos melhores carros dos anos 2010 pelo bom nível de conforto e de construção.

Inicialmente importado do México, o Kicks sempre usou o mesmo motor 1.6 16V que já servia às linhas March e Versa. Em 2017 passou a ser produzido na fábrica fluminense. Teve um sem número de edições limitadas, inclusive a primeira, Rio 2016, em homenagem às Olimpíadas.

Continua com o mesmo posicionamento racional e como único carro da marca japonesa feito por aqui no momento. Foi reestilizado em 2021 e uma nova geração do crossover é aguardada para até o fim de 2024.

Hyundai Creta

Na esteira de lançamentos de SUVs compactos, a Hyundai Motor Brasil também não perdeu tempo. Em dezembro de 2016 a marca sul-coreana apresentou o Creta. Terceiro produto de sua fábrica de Piracicaba (SP), o modelo aproveitou a base do então Elantra para disputar o segmento de crossovers compactos com o apelo de mais espaço.

O Creta rapidamente se tornou um dos mais emplacados de sua categoria. Por meses foi, inclusive, o líder do ranking de vendas. A primeira geração do SUV teve versões com o mesmo motor 1.6 16V do HB (que penava para mover o jipe urbano) e motor 2.0, bem mais voluntarioso, porém, beberrão.

Ao longo dos anos 2010 o carro ganhou algumas versões mais em conta e séries especiais para ser um dos melhores do segmento. Mesmo após ter estreado nova geração em 2021, esse Creta ainda permanece vivo com desenho antigo e com o sobrenome Action para ser o crossover mais em conta da marca coreana no país.

Renault Sandero RS

Apesar do custo/benefício atraente, o Sandero sempre foi criticado pelo desenho, acabamento e desempenho mais do mesmo. O mesmo não pode-se dizer da versão RS do hatch, disparado um dos melhores carros dos anos 2010 – e também dos já feitos pela marca francesa no Brasil.

Lançado em setembro de 2015, já na segunda geração do Sandero, foi um dos poucos hot hatches nacionais daquela década. Com motor 2.0 16V de 150 cv e câmbio manual de seis marchas, o RS recebeu um pacote de ajustes na mecânica e no design que deram outro sentido ao compacto.

Nova calibragem da suspensão e da direção, freios a disco nas quatro rodas redimensionados e controle de estabilidade com regulagem específica, tudo assinado pela divisão esportiva R.S. ajudam o carro a completar o 0 a 100 km/h em 8 segundos

Além disso, o Sandero RS oferece três modos de condução: Standard, Sport e Sport+ – este último com o ESP desligado. Por fora, para-choques exclusivos, pneus 195/55 R16, rodas escurecidas, saias laterais, spoiler traseiro, dupla ponteira do escapamento e capas dos retrovisores em preto.

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