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Os fracassos automotivos de 2022

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Ano também foi marcado por carros que decepcionaram no mercado e outros que sumiram

Por Fernando Miragaya

Se 2022 coleciona sucessos no mercado de veículos, também contabiliza fracassos automotivos. E não foram poucos os automóveis que perderam o bonde e quase passaram em branco no ano que acabou de terminar.

Entre os fracassos automotivos de 2022, tem desde modelos que deixaram de existir por força de fechamento de linhas de produção, até utilitários esportivos que decepcionaram nas vendas. Teve ainda hatches e sedãs que chegaram e pouca diferença fizeram, e outros já existentes que ficaram defasados e perdidos no mercado.

Caoa Chery Tiggo 3x

O SUV foi um dos carros que sucumbiram ao fechamento da fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP). Lá eram feitos também o Tiggo 2 e o Arrizo 6, mas o Tiggo 3x era o mais novo produto e também um dos grandes fracassos automotivos de 2022.

Isso porque o Tiggo 3x, uma espécie de evolução do Tiggo 2, deu adeus em abril, menos de um ano depois de ser lançado, em maio de 2021. O modelo era a aposta da marca para ser o líder de emplacamento no Brasil e chegou a ter 3.656 unidades licenciadas nos quase cinco meses à venda em 2022.

Honda City hatch

Em março a Honda lançou a então inédita (para nosso mercado) configuração hatchback do City. A missão do carro era clara: fazer as vezes de Fit no segmento de compactos, uma vez que o monovolume deixou de ser produzido em 2021.

Não que tenha vendido pouco, mas as 16 mil unidades nem de longe lembram o sucesso do Fit. Além de tudo, é caro e acaba atrás da maioria dos rivais, inclusive de Toyota Yaris e Peugeot 208.

Renault Sandero e Logan

Ao se deparar com os rivais, não dá nem para entender como Sandero e Logan ainda vendem. O segmento está repleto de opções melhores, mais modernas e com motores melhores.

Hatch e sedã somaram pouco mais de 20 mil unidades em todo o ano de 2022. No fim do ano a Renault acabou com o Sandero e fez uma versão 1.0 do Stepway (o Sandero aventureiro) para ver se dava uma empolgada nas vendas, mas, até o momento, surtiu pouco efeito.

Volkswagen Virtus

Assim como o Polo, o Virtus ficou esquecido na prateleira da Volkswagen. Muito pela falta de componentes,  concentrados no T-Cross, mas também pelo posicionamento do sedã. O modelo perdeu as versões 1.6 mais baratas e custa a partir de R$ 113.880 (janeiro de 2023). 

O resultado se deu nas vendas. Segundo dados da Fenabrave, o Virtus teve 5.626 unidades entregues em todo o ano de 2022. Ficou atrás de Nissan Versa e Toyota Yaris Sedan. A esperança é que a remodelação prevista para este ano renda mais emplacamentos do modelo da VW.

Renault Captur

Outro que a Renault tentou dar uma animada, só que na forma da estreia do motor 1.3 turbo. Não o novo conjunto mecânico não fez nem cócegas nas concessionárias da marca francesa. 

Apesar de bonito e de usar a mesma base, o Captur é mais apertado e bem mais caro que o Duster.  Claro que vendeu pouco e virou o ano com apenas 3 mil unidades. O irmão maior, que não é nenhum best-seller, comercializou 22 mil carros em todo o ano passado.

Nissan Frontier

A Nissan deu uma renovada em sua picape média produzida na Argentina. Mudou desenho, acerto da suspensão e tascou equipamentos na Frontier. Só que a picape continua atrás de suas principais rivais, Toyota Hilux e Chevrolet S10. 

Com 8.669 unidades – muito prejudicada, claro, pela adaptação na linha de produção em Córdoba para a linha 2023 -, não conseguiu superar nem e Ford Ranger (14 mil unidades), nem a Mitsubishi L200 (15 mil).

Volkswagen Taos

Outro que está meio perdido no segmento. O Taos chegou em 2021 com a missão de peitar Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, mas ainda não disse ao que veio. Com apenas duas versões, preços a partir de R$ 180 mil e acerto dinâmico que não lembra um Volks, o SUV importado da Argentina emplacou apenas 11 mil unidades e ficou bem atrás dos dois rivais.

Peugeot Partner Rapid

A Peugeot tentou replicar o sucesso de sua linha de comerciais maiores no segmento de furgões compactos. E recorreu à Stellantis para isso. Pegou o Fiorino, mudou a grade e meteu o leão na carroceria para vendê-lo como Partner Rapid.

Até agora, de pouco adiantou. O modelo da Peugeot entregou 2.144 unidades e foi um dos fracassos automotivos de 2022. O original da Fiat emplacou quase 10 vezes mais: 21 mil unidades no acumulado do ano.

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