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Carros que ainda não têm ESC de série

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Apenas seis modelos podem (e são) vendidos sem os controles eletrônicos de estabilidade, que tornou-se obrigatório em 2020

Por Fernando Miragaya

Lembra quando o ABS e o airbag duplo viraram itens obrigatórios nos automóveis, em 2014? Foi um chororô danado, de que os modelos iam ficar caros e pouco competitivos. O mesmo aconteceu com a obrigatoriedade do controle de estabilidade, desde 2020, mas hoje contam-se nos dedos os carros que ainda não têm ESC de série.

Conhecido oficialmente como Electronic Stability Control, o ESC também é comumente chamado de ESP – Electronic Stability Program. Porém, este nome é patenteado pela Bosch, inventora do que chamamos também de controle eletrônico de estabilidade.

O equipamento é fundamental para a segurança veicular – entenda como funciona – e se tornou obrigatório para projetos novos de veículos lançados a partir de 2020. Só que, apesar do mimimi, antes mesmo de a lei entrar em vigor, compactos, como a segunda geração do Chevrolet Onix, de 2019, já passaram a vir com ESC de série em toda a linha

Com o tempo, outros diferentes modelos, de antes da obrigação, também começaram a ser equipados com o controle de estabilidade. Atualmente, praticamente 95% dos veículos leves vendidos no país recebem o item. Apenas seis carros não têm ESC de série – mas só três deles vendem para valer.

Confira agora os carros que ainda não têm ESC de série – os preços aqui inseridos foram apurados na segunda quinzena de outubro de 2023.

Fiat Mobi

O fato de ser um dos carros mais baratos do país não exime o Mobi de não ter ESC de série. Isso porque seu principal rival, o Renault Kwid, passou a sair de fábrica com controles de estabilidade de série após a remodelação feita no início de 2022. Já o subcompacto da Fiat ainda “papa mosca” neste quesito.

Só depois da atualização na linha 2023 do Mobi é que o ESC passou a ser oferecido no carro, mas não de série, e sim como opcional dentro do Pack Safety. Além do controle de estabilidade, o kit agrega assistente à subida em rampas e custa R$ 700. Está disponível nas duas versões: Like (R$ 69.990) e Trekking (R$ 73.590).

Renault Stepway

Enquanto o Kwid oferece controle de estabilidade para todas as versões, no Stepway, que é bem mais caro, a história é diferente. O item de segurança não está disponível para as configurações de entrada Zen, nem na 1.6 (R$ 105.690), tampouco na 1.0, que custa R$ 83.990.

Para ter ESC de série no carro compacto da Renault, só pagando R$ 117.690 (isso mesmo que você leu, não tem dígitos a mais) na variante topo de linha Iconic 1.6. Esta também vem com câmbio automático do tipo CVT.

Fiat Argo

Outro vacilo da Fiat é não equipar toda a linha do Argo com o dispositivo. O hatch é um carro que vende bem, bom de dirigir, relativamente confortável, mas que tem seu custo/benefício comprometido justamente por não oferecer ESC de série nas opções mais básicas.

As versões 1.0 (R$ 80.990), Drive 1.0 (R$ 84.490) e Trekking 1.3 (R$ 92.990) são os carros que ainda não têm ESC de série. Pelo menos, nestes o Pack Safety custa barato que no Mobi, R$ 490. Na linha do hatchback, só as variantes com o câmbio CVT (Drive, de R$ 94.390, e Trekking, de R$ 97.990) é que recebem o controle de estabilidade de fábrica. 

Peugeot 2008

O crossover dorme em berço não tão esplêndido assim, mas a Peugeot também não ajuda. O carro é gostoso de dirigir e tem boa dinâmica, contudo, a marca francesa praticamente o esqueceu na prateleira. Pior, na linha 2023, apresentada no ano passado, criou nova versão, fez uma graça em detalhes do acabamento mas se esqueceu do controle de estabilidade.

O 2008 é mais um dos carros que não têm ESC de série em toda a gama. Olha que na citada virada ano/modelo, o SUV passou a ser equipado com faróis com DRL de LEDs, piloto automático e central multimídia com conexão com Apple CarPlay e Android Auto em todas as versões.

Porém, o controle de estabilidade só está disponível como item de série nos carros mais caros da gama. São eles os com motor 1.6 turbo, Style THP (R$ 129.990) e Griffe THP (R$ 134.990). As com o 1.6 aspirado, Allure (R$ 109.990) e Roadtrip (R$ 114.990), não recebem o equipamento como item original.

Renault Logan

A gente faz uma força para lembrar que o Logan ainda existe, mas a Renault esquece de dar uma atenção ao seu espaçoso sedã compacto. Ou seja: mais um carro que não tem ESC de série em suas duas versões vendidas no Brasil, a Life 1.0 (R$ 94.304) e a Zen 1.0 (R$ 97.820).

Se serve de consolo, o Logan, assim como o hoje Stepway, oferece os airbags laterais além dos frontais obrigatórios desde a remodelação que sofreu juntamente com o hatch, em 2019. Porém, o carro está com os dias contados com a chegada do SUV Kardian.

Fiat Cronos

Mais um sedã compacto e mais um Fiat entre os carros que não têm ESC de série. E olha que, assim como 2008, Stepway e Logan, estamos falando de versões do três-volumes que custam quase R$ 100 mil e não oferecem o equipamento como item original de fábrica. 

Assim como no hatch com quem compartilha plataforma, o Cronos só é dotado de ESC de série nas derivações com o câmbio do tipo CVT. São elas a Drive 1.3 AT (R$ 97.990) e a Precision 1.3 AT (R$ 110.890). Nas opções Drive 1.0 (R$ 90.290) e Drive 1.3 MT (R$ 96.990), o ESC está disponível no “famoso” Pack Safety, opcional de R$ 490.

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