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Resto de rico: 10 carros de marcas premium por até R$ 100 mil

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Reunimos automóveis e SUVs de marcas premium que esbanjam luxo e requinte, e que custam o mesmo que muitos compactos 0 km

Por Fernando Miragaya

Se você tem R$ 100 mil dando sopa, pode comprar um carro 0 km. Mas irremediavelmente ele será compacto. Além disso, terá motor que não passa dos 130 cv, acabamento mais do mesmo e lista de equipamentos previsível. Um seminovo maior e mais equipado, então? Pode ser, mas porque não sonhar com uma marca premium de luxo.

Por até R$ 100 mil existem muitos modelos de empresas como Mercedes-Benz, Audi e BMW. Verdade que eles já foram sonho de consumo um dia, têm anos ou décadas de vida, mas não perdem o status, o refinamento na construção e a tecnologia embarcada (mesmo que datada).

É o que o mercado chama de resto de rico. Carros de luxo que, com os anos, ficam mais acessíveis a nós, meros mortais. Separamos 10 destes modelos deste tipo dentro do limite de R$ 100 mil. Tem SUV, sedã e até uma station wagon para você matar as saudades.

Lembre-se: independentemente da idade ou quilometragem, é preciso pesquisar bem o veículo usado e seminovo, levantar seu histórico, averiguar as condições da cabine e da carroceria, se as revisões estão em dia e testar o carro. Além disso, tenha em mente que modelo de marca premium costuma ter manutenção e peças mais caras.

VEJA TAMBÉM:

Os preços que você verá nesta lista também não foram inventados. São médias coletadas de anúncios de sites especializados na compra e venda de veículos, como Webmotors, OLX, KBB Brasil e Mobiauto.

Mercedes-Benz C200

  • Anos: 2012 a 2014
  • Preços: entre R$ 83 mil e R$ 91 mil
  • Motor: 1.8 16V turbo de 184 cv e 27,5 kgfm a 1.800 rpm
  • Câmbio: automático de sete marchas; tração traseira

O Classe C é o sedã mais vendido da marca alemã no mundo e no Brasil não era diferente. Aqui, temos exemplares do fim de vida da terceira geração do carro (chamada globalmente de W204) na configuração C200.

Além do conforto e espaço interno, o desempenho é um dos destaques do C200. O motor 1.8 turbinado tem boa força em baixos giros e, apesar de um pequeno delay no pedal do acelerador, faz o 0 a 100 km/h em 8,2 segundos. Muito beneficiado pela transmissão 7G-Tronic com mudanças ágeis e pela tração traseira.

Entre os equipamentos, seis airbags, ESC, ar-condicionado automático, bancos de couro (o do motorista tem regulagens elétricas), sensor de luminosidade e som com entrada USB. Fique atento a ruídos ao dar partida no motor. Pode indicar um problema crônico desta geração do C200, que afeta as engrenagens dos eixos de comando de válvulas do motor.

Audi TT de primeira geração é resto de rico raro de ser achado

  • Anos: 2001 e 2002
  • Preços: entre R$ 89 mil e R$ 98 mil
  • Motor: 1.8 16V turbo de 225 cv e 28,5 kgfm a 2.200 rpm
  • Câmbio: manual de seis marchas; tração integral

O cupê é uma raridade de achar, ainda mais modelos desta primeira geração. Contudo, é diversão garantida. Além de belíssimo, com suas linhas arredondadas e carroceria lisa, é quase um esportivo à moda antiga. O motor turbo trabalha com uma caixa manual e com a elogiada tração integral quattro da marca alemã.

No desempenho, é um foguetinho e precisa de apenas 6,2 segundos para sair do zero e colocar o ponteiro do velocímetro nos 100 km/h. O comportamento dinâmico é um capítulo à parte e só aumenta a pegada arrojada do carro, que parece grudado no asfalto mesmo em altas velocidades.

Só não esqueça que é um carro de dois lugares e que o consumo costuma ser elevado, além de ter algumas peças difíceis de achar. Fique atento a trepidações exageradas nos freios e aos rolamentos do diferencial.

BMW X1

  • Anos: 2012 a 2014
  • Preços: entre R$ 87 mil e R$ 99 mil
  • Motor: 2.0 16V turbo de 184 cv e 27,5 kgfm a 1.250 rpm
  • Câmbio: automático de oito marchas; tração traseira

O menos SUV da marca alemã começou a ser importado em 2010, mas foi em 2012 que passou a ser equipado com o motor 2.0 turbo, com variação nos comandos na admissão e no escape e injeção direta. Tem força de sobra nas retomadas e cumpre o 0 a 100 km/h em 7,7 segundos – em 2014, passou a ser flex.

ESC, seis airbags, roda-livre, ar automático, start/stop do motor, couro, rodas de liga leve aro 18” e banco do motorista com ajustes elétricos são alguns dos itens de série da versão xDrive20i. Não é difícil achar o SUv com faróis de xenônio, teto panorâmico e retrovisor eletrocrômico, que eram opcionais.

Apesar da engenharia alemã, é preciso estar atento. Os primeiros X1 davam problema de vazamento de óleo pela tampa de válvulas. Observe também barulhos ou trepidações na direção.

Jaguar XF é resto de rico que vem equipado com motor V8 de 385 cv

  • Anos: 2008 a 2011
  • Preços: entre R$ 92 mil e R$ 98 mil
  • Motor: 5.0 V8 de 385 cv e 52,5 kgfm a 3.500 rpm
  • Câmbio: automático de seis marchas; tração traseira

Esse sedã endiabrado foi lançado no Brasil em 2008 comum design bastante instigante assinado pelo escocês Ian Callum. E também com um vê-oitão para ninguém botar defeito. Naturalmente aspirado e com injeção direta, precisa de rápidos 5,7 segundos para fazer o XF sair da inércia e alcançar os 100 km/h.

A esportividade não compromete a tradicional elegância da marca britânica – nesta época, de saída do Grupo Ford e incorporada à indiana Tata Motors juntamente com a Land Rover. Acabamento elegante e espaço de sobra proporcionado pelos mais de 2,90 metros de entre-eixos são só algumas das doses de sofisticação do carrão.

A parte de equipamentos segue a tendência. O XF é equipado com seis airbags, faróis de xenônio com ajustes de altura, sensores de estacionamento na frente e atrás, ESP, retrovisores rebatíveis eletricamente, chave presencial, espelho eletrocrômico, banco do motorista elétrico, revestimento de couro, entre outros.

As peças do XF, porém, são difíceis de achar. E a manutenção está longe de ser simples ou barata. Observe se o carro que está no seu radar atendeu ao recall de 2014 por problemas no motor.

Porsche Cayenne

  • Anos: 2007 a 2010
  • Preços: entre R$ 88 mil e R$ 100 mil
  • Motor: 3.6 V6 de 290 cv cv e 38,5 kgfm
  • Câmbio: automático de seis marchas; tração integral

O Porsche Cayenne nunca foi sinônimo de carro harmonioso no desenho, ainda mais nessa primeira geração. Mas é um SUV que salvou a Porsche da falência e que traz toda a excelência da engenharia da marca de esportivos.

A começar pelo motor V6 de 290 cv que transforma o utilitário esportivo em um canhão, com 0-100 km/h em 8,5 segundos. Acabamento primoroso, acerto dinâmico apurado, construção sólida e o emblema de Stuttgart na ponta da grade são só mais ingredientes a favor do Cayenne.

Observe se há ruídos e vibrações excessivas vindos da transmissão Tiptronic. Qualquer reparo na caixa do Cayenne não sai por menos de R$ 20 mil.

Mercedes-Benz CLS 350 é resto de rico que inaugurou o segmento cupê de quatro portas

  • Anos: 2005 a 2008
  • Preços: entre R$ 70 mil e R$ 85 mil
  • Motor: 3.5 V6 de 272 cv cv e 35,7 kgfm a 2.400 rpm
  • Câmbio: automático de sete marchas; tração traseira

O CLS é considerado o carro que inaugurou o segmento de cupês quatro portas e esta primeira geração é um dos automóveis mais belos da história. Com desenho fluido, caimento acentuado da terceira coluna, linha de cintura em arco e um vinco que corta toda a lateral desde o para-lamas até a lanterna traseira, é um daqueles carros para se admirar.

Não bastasse isso, o modelo ainda tem um conjunto mecânico invejável. O motor V6 trabalha com o câmbio 7G-Tronic e tração traseira, o que garante o 0-100 km/h em 7 segundos. O recheio é outro ponto forte. São seis airbags, ESC, sensores de obstáculos na frente e atrás e monitoramento da pressão dos pneus.

Ainda tem mimos como ar-condicionado automático com quatro zonas independentes, tampa do porta-malas com abertura e fechamento elétricos e suspensão pneumática. Porém, muita atenção a problemas nesta mesma suspensão, pois qualquer defeito vai ser uma fortuna para consertar. Olho vivo também a possíveis infiltrações pelo teto-solar.

Volvo XC60

  • Anos: 2013 a 2015
  • Preços: entre R$ 83 mil e R$ 98 mil
  • Motor: 2.0 16V turbo  de 245 cv cv e 35,7 kgfm a 1.500 rpm
  • Câmbio: automático de oito marchas; tração dianteira

O crossover foi um dos primeiros a marcar a nova fase da montadora sueca depois da compra pela chinesa Geely. O conforto no rodar e o isolamento acústico do XC60 são as grandes virtudes deste modelo, importado nesta primeira geração da Bélgica e que está entre as opções mais novas desta lista.

O motor 2.0 está longe de ser um arroubo de desempenho, mas tem força de sobra em baixos giros para fazer ultrapassagens e é um dos mais eficientes da categoria. Carrega também toda a referência de segurança da Volvo, com direito a itens de auxílio ao motorista, como alerta de colisão frontal com frenagem autônoma de emergência.

Também não está imune a problemas. Então, muito cuidado com transmissões que dão trancos excessivos e a rigidez na direção.

BMW 740i

  • Anos: 1994 a 1997
  • Preços: entre R$ 67 mil e R$ 88 mil
  • Motor: 4.4 V8 de 286 cv cv e 42,8 kgfm a 3.900 rpm
  • Câmbio: automático de cinco marchas; tração traseira

O sedãzão da BMW é um dos carros mais antigos desta relação e já pode se tornar até um clássico. Com linhas predominantemente retas bem ao estilo dos anos 1990, é um modelo imponente e bastante espaçoso. São 4,98 metros de comprimento e 2,93 metros de entre-eixos, e um belo porta-malas com capacidade para 500 litros.

O motor V8 e a tradicional tração traseira dão conta de mover as mais de 1,8 tonelada do carrão. Os componentes eletrônicos deste Série 7 costumavam dar dor de cabeça aos donos. E lembre-se que quanto mais antigo, mais difícil de achar peça.

Audi A4 Avant

  • Anos: 2012 a 2014
  • Preços: entre R$ 78 mil e R$ 95 mil
  • Motor: 2.0 16V turbo de 180 cv cv e 32,6 kgfm a 1.500 rpm
  • Câmbio: automático CVT de oito marchas; tração dianteira

Você achou que a gente não ia dar espaço para uma station-wagon. A turma da redação ama perua, ainda mais de marca premium e como opção entre os carros restos de rico. Esta variante do A4 tem uma suspensão mais bem acertada que o sedã e o comportamento dinâmico digno da engenharia alemã.

O motor TFSI sobra em baixas e médias rotações, e nem mesmo o câmbio CVT arrefece o ímpeto da station wagon. Entre os equipamentos de série, seis airbags, ESC, faróis de xenônio, sensor de ré, ar automático, banco do motorista elétrico, teto-solar, retrovisor eletrocrômico, couro e freio de estacionamento elétrico.

A dica aqui é ficar ligado a eventuais problemas na transmissão e também defeitos no módulo do ABS.

Land Rover Evoque é um resto de rico que é referência no fora-de-estrada

  • Anos: 2011 a 2013
  • Preços: entre R$ 90 mil e R$ 100 mil
  • Motor: 2.0 16V turbo de 240 cv cv e 34,7 kgfm a 1.750 rpm
  • Câmbio: automático de seis ou nove marchas; tração integral

O estiloso SUV é um dos modelos mais urbanos da marca referência no fora-de-estrada. E isso é muito bom. A primeira geração do Evoque oferece conforto, performance e requinte na dose certa, sem abrir mão da tração integral.

A versão Prestige Tech era uma das mais equipadas e merece ser considerada, com direito a itens de condução semi-autônoma. Piloto automático adaptativo, sensor de ponto cego, câmera 360 graus, controle de descida, faróis de xenônio, tampa do porta-malas motorizada, chave presencial, start/stop do motor, entre outros. A suspensão tem controle eletrônico dos amortecedores.

Mas a lista de problemas comuns ao Land Rover Evoque também é grande. São comuns as reclamações em relação ao câmbio automático, à parte elétrica e também à falhas na refrigeração do motor. E a manutenção tem fama de cara.

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