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Nova diretoria da Anfavea é empossada com muitos desafios à frente

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Executivo da Stellantis, Márcio de Lima Leite é o novo presidente da Anfavea e ficará à frente da entidade até 2025

Falta de insumos, inflação e juros altos são alguns dos obstáculos para que a produção automotiva no Brasil alcance a capacidade máxima de quatro milhões anuais. Hoje, ela está estacionada em dois milhões. No entanto, o novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Márcio de Lima Leite, toma posse mostrando que há soluções que tornam a meta possível. 

Para o executivo há oportunidades tanto no mercado interno, quanto no externo. “Hoje nós temos, sim, um grande desafio, que é dar competitividade a esses produtos. Nós precisamos dar competitividade da porta para fora, os nossos produtos são competitivos em qualquer país do mundo”, afirma o novo presidente da Anfavea.

No entanto, para que isso aconteça, são necessárias ações como a reforma tributária. A Anfavea, juntamente com outras entidades, segue em negociação com o governo federal.

Posse de Márcio de Lima Leite, novo presidente da Anfavea
Foto | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

A redução do IPI, que passou a vigorar esta segunda (2/5), é celebrada por Márcio de Lima Leite. Durante a cerimônia de posse, ele disse que o Imposto isobre Produtos Industrializados está caminhando para ser abolido. 

Já em relação ao mercado interno, o novo presidente da Anfavea diz que vários fatores podem contribuir para que as vendas voltem a subir. Segundo o executivo, a inflação atual é um fenômeno global que caminha para se normalizar no Brasil e no resto do mundo. Com preços estáveis o consumo pode voltar a crescer. 

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No entanto, o presidente da Anfavea diz que a taxa de juros atual no Brasil não ajuda. “É impensável termos uma taxa de juros de 27% ao ano para aquele que demanda crédito. Nós estamos afastando o consumidor do acesso ao primeiro carro, do segundo carro ou da própria renovação”, diz.

Márcio aposta que no futuro o juros deverão cair. Isso permitirá, segundo Leite, uma aceleração maior do crédito e uma maior acessibilidade ao crédito para a retomada das vendas a médio prazo. 

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