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Audi mostra o novo elétrico RS Q e-tron E2

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Marca alemã diz que aprimorou a performance, aerodinâmica e eficiência do RS Q e-tron E2 para ele competir nas provas de rally 

A Audi atualiza o elétrico RS Q e-tron E2 para seguir na disputa das principais competições de rally do mundo, como o Rally de Marrocos 2022 e o Rally Dakar 2023. O bólido ganhou linhas completamente renovadas, desempenho otimizado e aerodinâmica aperfeiçoada.

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O novo Audi RS Q e-tron fez sua primeira aparição oficial na cidade de Neuburg, ao sul da Alemanha – mesma fábrica onde serão produzidos os motores utilizados na Fórmula 1 a partir de 2026. 

Audi RS Q e-tron E2
Foto | Audi/Divulgação – A nova arquitetura favoreceu o centro de gravidade do veículo e reduziu o arrasto aerodinâmico geral em cerca de 15%

A marca alemã diz que o veículo foi batizado de Audi RS Q e-tron E2 em homenagem ao lendário Audi Sport quattro, que competiu com o sufixo S2 no Grupo B das provas de rally dos anos 1980.

De acordo com a Audi, o RS Q e-tron E2 não carrega uma única parte da carroceria de seu antecessor. Apesar de estar mais leve, o protótipo cresceu na largura interna da cabine graças a uma arquitetura cujo ponto mais largo está no centro do veículo, na medida em que sua estrutura afunila em direção à traseira e à dianteira. Do modelo anterior restaram apenas as posições do console central e do painel de controle.

O tema “Palco” contém todas as funções que são importantes para uma condução competitiva, como o limitador de velocidade em trechos com limites de velocidade ou o macaco pneumático. Já a função “Estrada” possui, por exemplo, as setas e a câmera de ré, funções que muitas vezes são solicitadas nos estágios de ligação. A opção “Erro” é utilizada para detectar, categorizar e catalogar erros. Por fim, a seção “Configurações” inclui tudo o que é útil para a equipe de engenharia durante os testes ou após o carro chegar ao acampamento, por exemplo, temperaturas detalhadas de sistemas individuais.

A nova arquitetura favoreceu o centro de gravidade do veículo e reduziu o arrasto aerodinâmico geral em cerca de 15%.  

O Audi RS Q e-tron E2 tem velocidade máxima limitada em 170 km/h. A transmissão elétrica do é formada por um conversor de energia composto por um motor de combustão interna e um gerador, assim como uma bateria de alta tensão e os dois motores elétricos nos eixos dianteiro e traseiro. A gestão de energia desempenha um papel central nesse tipo de modelo, e o sistema de controle eletrônico do propulsor elétrico demonstrou todo o seu potencial já nas primeiras provas de rally. Os desafios, no entanto, surgiram nas situações mais extremas.

No Rally Dakar, por exemplo, a Audi registrou potência excedente em situações nas quais as rodas faziam menos contato com o solo ao pular ou em terrenos irregulares, o que está sujeito a sanções esportivas pelo regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Diante disso, os engenheiros da marca foram em busca de uma alternativa.

“Poderíamos ter facilitado para nós mesmos e definir nosso limite vários quilowatts mais baixo, mas isso significaria desvantagens de desempenho. Em vez disso, ajustamos os controladores de energia”, esclarece Florian Semlinger, engenheiro de desenvolvimento de software embarcado, aplicação e bancada de testes. Dois limites individuais – um para cada motor – agora são recalculados pelo software em milissegundos. Como resultado, ele opera precisamente ao longo do limite permitido.

Os chamados “consumidores auxiliares”, como a bomba de refrigeração do ar-condicionado e os ventiladores, por exemplo, também se beneficiaram desse controle otimizado de energia. O sistema de ar-condicionado, por exemplo, funciona de forma tão agressiva que pode literalmente congelar o líquido de arrefecimento se funcionando constantemente na potência máxima. No futuro, o sistema funcionará de modo intermitente, gerando economia de energia ao mesmo tempo em que equilibra melhor a flutuação das temperaturas internas, mesmo em períodos mais longos.

As equipes agora conseguem trabalhar com muito mais facilidade após um acidente que envolva um pneu furado, por exemplo. Componentes de carroceria simples, planos e facilmente removíveis substituem as capas volumosas anteriores usadas para as rodas reservas. As novas rodas de dez raios do parceiro Rotiform são muito mais fáceis de manusear, oferecendo melhor empunhadura para que motoristas e co-pilotos possam agarrá-los com mais facilidade e concluir a mudança com mais agilidade e segurança.

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