Modelos de entrada terão sistema híbrido MHEV, intermediários HEV, na sequência PHEV e por fim os 100% elétricos
A Stellantis iniciará sua jornada híbrida em 2025 com a chegada do seu primeiro híbrido leve (MHEV), a estreia deve ocorrer com o Fiat Fastback e na sequência e mais modelos do conglomerado de marcas terão a tecnologia. O grupo ainda terá modelos HEV (híbrido) e PHEV (híbrido Plug in) produzidos localmente que devem estrear entre 2026 e 2027.
O grupo especificou seus planos e as tecnologias serão divididas por faixas de preço. Ou seja, em segmentos de entrada, os carros terão sistema híbrido leve (MHEV). Na sequência, para quem puder pagar um pouco mais vem os modelos HEV, para os bolsos ainda mais fundos, haverá modelos PHEV e por fim para aqueles que não tem problemas com as contas bancárias estarão disponíveis os BEV (elétricos).
Tipos de híbridos da Stellantis
O sistema híbrido Mild Hybrid de 12V – 48V da Stellantis terá motor elétrico de capacidade entre 5 e 20 kW e a bateria será de 1 kWh. A meta da marca é reduzir de 7% a 20% de CO2.
Já o sistema Hybrid convencional (100V – 150V) terá motores elétricos com potência de 20 – 40 kW e a bateria com capacidade para 1-2 kW. Nesse caso, a Stellantis estima que a redução de CO2 pode ficar em 20%- 30%.
A Stellantis terá ainda com produção local o Plug In Hybrid (300V – 400V) com motor elétrico de 50 kW de potência e baterias de 10 – 15 kWh. Neste tipo de tecnologia, a redução de CO2 fica entre 50% – 60%.
Por fim, os modelos Full Electric (400V) terão motor elétrico de 50 kW de potência e bateria de 40 kWh que reduz em 100% a emissão de CO2.
Proconve L8
O Proconve L8 entrará em vigor no dia 1° de janeiro de 2025 e com metas de emissões ainda mais rígidas, que serão intensificadas de dois em dois anos. Isso indica que a partir de 2027, toda a linha de modelos da Stellantis será composta por carros híbridos leves (MHEV), híbridos convencionais (HEV) e também por carros híbridos plug in (PEHV).
Até 2030, a Stellantis afirma que 20% de seus modelos à venda no Brasil serão eletrificados.
Com foco na redução de gases orgânicos não metanos (Nmog) e óxidos de nitrogênio (Nox), as marcas terão que atacar nas emissões do escapamento.
Hoje, o motor a combustão demora cerca de dois minutos para este aquecimento. A Stellantis dará o pulo do gato usando o motor elétrico do seu conjunto híbrido para aquecer o catalisador. Deste modo, o carro sairá da fase fria catalítica para a catálise dos gases sem ter que depender do motor à combustão para esquentar o catalisador.
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