Quarta geração do compacto na Europa, que não virá ao Brasil, chega como opção EV acessível e estreia os novos design e logotipo da Citroën
A Citroën revelou oficialmente a quarta geração do C3 para o mercado europeu. Berço do compacto da montadora francesa, a Europa já era abastecida com uma variante do modelo nunca oferecida no Brasil, mas passa a receber uma geração que se assemelha à nacional, porém com grandes e importantes melhorias. Longe de mercados como o nosso, o agora rebatizado ë-C3 tomou um refinado banho de loja (em corpo e alma) para desembarcar no velho continente.
Mais de um ano após a chegada do C3 no mercado brasileiro, a nova versão europeia do hatch é oficialmente apresentada pela Citroën. A estratégia de lançar primeiramente a variante para países emergentes chama a atenção e dá ainda mais luz para as melhorias de projeto realizadas no modelo recém revelado, que poderiam ter sido aplicadas no carro vendido por aqui. Porém, para a tristeza de muitos, as especificações apresentadas a seguir são exclusivas para a Europa.
O novo ë-C3 parte de 23.300 euros, algo em torno de R$120 mil, e é oferecido somente com propulsão elétrica. Com uma bateria de 44 kWh e 320 km de autonomia no ciclo WLTP, a novidade conta com 113cv de potência e alcança os 100km/h partindo da inércia em 11 segundos. Utilizando a mesma plataforma do modelo nacional, devidamente adaptada para o consumo apenas de energia, o hatch é capaz de recarregar de 20% a 80% da sua capacidade em 26 minutos utilizando o carregamento rápido de 100 kW DC.
Mantendo praticamente as mesmas medidas do modelo nacional, o ë-C3 apresenta um design que muito se assemelha à versão a combustão fabricada em Porto Real/RJ, sobretudo na traseira, onde os únicos pontos realmente diferentes se dão pelo redesenho no para-choque, o novo logotipo e uma faixa interligando as novas lanternas iluminadas por LED. Teto, para-brisa e portas também são muito parecidos com os da variante nacional, com exceção das maçanetas que são mais modernas. As rodas exclusivas podem ser de 16″ em aço ou 17″ em liga leve.
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A dianteira, entretanto, ganhou mais atenção e imprime uma linguagem de design bastante diferente do que estamos acostumados a ver na marca do duplo chevron. A nova filosofia de design da montadora, adiantada no conceito Oli do ano passado, tem uma assinatura luminosa com os LEDs dos faróis em formato de “C”, apresentando moldes mais retilíneos. O resultado é um visual mais refinado, que transmite maior imponência e faz do compacto um carro com atitude própria.
A novidade conta com interessantes itens como frenagem automática de emergência para evitar colisões com carros, pedestres e ciclistas que funciona entre 5 e 135 km/h. Essa velocidade final, inclusive, é a máxima alcançada pelo modelo segundo a Citroën, em uma limitação temporária feita eletronicamente. Somam-se ainda assistentes de mudança e permanência em faixa, leitor de placas, start-stop e faróis com feixe de luz adaptativo. São ao todo seis airbags e os demais itens de segurança obrigatórios.
No interior o hatch apresenta mais novidades, com um inédito conceito de cockpit. O inédito quatro de instrumentos elétrico se aloja na porção superior do painel, consideravelmente abaixo de onde o motorista maneja o também novo volante do ë-C3. O equipamento exibe apenas o essencial pois, pela primeira vez, o modelo ganha Head-Up Display para refletir as informações do veículo no para-brisas, em formato 3D. A central multimídia de 10,25″ tem espelhamento sem fio e se conecta ao aplicativo criado pela marca para facilitar o acesso as funcionalidades do veículos de forma remota.
Com duas versões disponíveis para compra, denominadas You e Max, o ë-C3 conta com 310L de capacidade no porta-malas e oferece ainda ar condicionado automático, carregamento sem fio para smartphone, câmara e sensores de estacionamento traseiro, bancos exclusivos com a tecnologia Citroën Advanced Comfort e retrovisores externos elétricos e aquecidos.
Foto | Citroën/Divulgação
