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Teste: Fiat Strada Ultra Turbo 200 – mais bonita e mais rápida

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A novidade principal da linha 2024 é o motor turbo 1.0 turbo com câmbio CVT. Há também ligeira reestilização frontal. Leia o teste da versão Ultra, a topo de linha urbana

Por Paulo Eduardo

A Fiat Strada continua sendo o veículo mais vendido no Brasil em 2023, repetindo o feito de 2021 e 2022. A novidade é o motor 1.0 turbo flex conjugado com câmbio CVT com sete marchas assinaladas no modo manual. No automático, permanece continuamente variável.

A versão Ultra é voltada para a cidade, enquanto a outra versão topo de linha, a Ranch, tem características para o fora de estrada com pneus de uso misto. A versão Ultra é equipada com pneus para asfalto.

A ligeira reestilização embelezou a dianteira e agrada bastante. Inclui grade frontal, para-choque integrado, faróis de neblina em LED e detalhe prateado abaixo do para-choque chamado de skid plate. 

O motor é o tricilíndrico 1.0 com turbo de baixa pressão e válvula de alívio eletrônica para ajuste mais rápido conforme pressão no acelerador. Há ainda o sistema eletro-hidráulico, denominado MultiAir III, de controle flexível das válvulas de admissão.

Está conjugado com o câmbio CVT de variação contínua e sete marchas assinaladas para troca manual por meio de aletas no volante ou na alavanca. Há três modos de condução: manual, automático e Sport, que altera alguns parâmetros do motor e eleva a rotação.

O desempenho é bom e o fabricante declara 9,5 segundos para atingir 100 km/h. A picape é rápida, mas a reação não é imediata ao comando do acelerador. Ocorre ligeiro retardo até a picape deslanchar.

O torque é o mesmo com gasolina ou etanol, mas a diferença na potência é de 5 cv a mais com etanol. O consumo médio de etanol registrado no computador de bordo foi de 5 km/l na cidade e de 10 km/l na estrada. 

O motor é ruidoso e não há material antirruído sob o capô. Esse está presente apenas no painel de fogo, que separa o compartimento do motor do habitáculo. No modo Sport, as rotações estão sempre elevadas em relação ao normal.

A direção tem boa calibragem em manobra e em alta, com peso suficiente sem ser desconfortável. A coluna de direção é regulável somente em altura, falta a de distância para que o motorista se posicione melhor ao volante. Manobra bem com diâmetro de giro de 10,8 metros.

O volante com pega adequada contém alguns comandos que complicam um pouco a ergonomia: fone, computador, som, tecla do modo Sport. Está revestido com material rugoso que evita deslize das mãos.

Os bancos são estreitos e assentos, curtos. Revestidos em material sintético que não transpira. O encosto do banco traseiro em posição mais vertical é menos confortável. E ocupante com altura acima de 1,80 m esbarra a cabeça no teto. Conforto no banco traseiro é limitado. É preciso abaixar para entrar no banco traseiro.

Retrovisores grandes e câmera de ré com imagem bem definida ajudam bem. O limpador de para-brisa não atinge a parte superior esquerda prejudicando a visibilidade. Lavadores poderiam ser mais eficientes.

A maioria dos comandos está bem localizada e têm identificação noturna imediata para o bem da ergonomia. Porta-luvas tem iluminação. O ar-condicionado é automático e digital. A tela tátil do sistema multimídia é de 7 polegadas. Há duas portas USB e carregador de celular sem fio. Compatibilidade é com Android e Apple.

Os faróis com luz de LED iluminam muito bem com facho baixo de bom alcance. Os auxiliares têm luz de LED e são eficientes. Os freios são bons apesar de a frente abaixar bastante em emergência.

O rodar é durinho sem provocar desconforto, mas poucas caminhonetes têm rodar semelhante ao de automóvel. Os pneus de perfil mais baixo (55) também não contribuem para o conforto em piso irregular. 

A boa altura do solo permite transpor obstáculos sem preocupação com a parte inferior, seja no asfalto ou na terra. Apesar de o controle de estabilidade controlar a movimentação da carroceria, abusos devem ser evitados em veículo com altura do solo elevada. Não há milagre.

Os bons ângulos de entrada e de saída ajudam em situação adversa. O sistema de controle de tração eletrônico (TC+) freia a roda que está sem aderência e transfere força para a outra. Importante em situações de piso com pouca aderência no asfalto ou na terra.

 A caçamba tem capacidade para 650 quilos e volume de 844 litros. Capota marítima tem manuseio prático. Há protetores de caçamba, cabine e no vidro traseiro. Tampa da caçamba é leve para abrir e fechar. Tem iluminação na caçamba. 

A Strada está equipada com airbags laterais nos bancos dianteiros, além do duplo frontal obrigatório por lei. Incomoda o desempenho pífio no teste de impacto revelando estrutura frágil da carroceria. 

O preço sugerido da Fiat Strada Ultra Turbo 200 é de R$ 132.990 e a pintura sólida custa R$ 990.  As metálicas têm preço de R$ 2.290. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem.

Ficha técnica Strada Ultra Turbo 200

Motor
De três cilindros em linha, transversal, turbo, 12 válvulas, flex, 999 cm³ de cilindrada, 130 cv (etanol) e 125 cv (gasolina) de potências máximas a 5.750 rpm e torque máximo de 20,4 kgfm (e/g)) a 1.750 rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio automático CVT de sete marchas simuladas no modo manual e variável no modo automático

Direção
Tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica; diâmetro de giro, 10,8 metros

Freios
Disco ventilado na dianteira; tambor na traseira

Suspensão
Dianteira, independente, tipo McPherson, com barra estabilizadora; traseira, eixo rígido, com molas parabólicas longitudinais; altura do solo, 18,5 centímetros

Rodas/pneus
6 x 16”, de liga leve/205/55 R16

Peso
1.251 kg

Carga útil (passageiros + bagagem)
650 kg

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,448; largura, 1,732; altura, 1,601 (com barra no teto); distância entre-eixos, 2,737

Capacidades
Tanque, 55 litros; caçamba, 844 litros; ângulo de ataque/saída (graus), 23 /29 

Desempenho
Velocidade máxima, 180 km/h (e)/178 km/h (g); aceleração até 100 km/h, 9,5 (e) segundos/9,8 (g) segundos

Consumo (km/l)
Cidade, 8,3 (e)/12,1 (g) ; estrada, 9,4 (e)/ 13,2 (g)  

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