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[Teste] Citroën C4 Cactus Shine Pack THP: originalidade e desempenho conquistam

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SUV foi o destaque da marca no ano passado. C4 Cactus Shine Pack é a versão topo de linha é equipada com motor 1.6 THP de alto desempenho. Linhas originais e inconfundíveis conquistam logo, mas derrapa em detalhes de acabamento

Por Paulo Eduardo

A versão Shine Pack é a topo de linha do C4 Cactus. Sob o manto da Stellantis, a marca preferida dos franceses começa a deslanchar no Brasil. O C4 Cactus teve mais de 19,5 mil unidades vendidas em 2021. Em janeiro deste ano, foram 2.283 unidades vendidas.

As linhas originais e inconfundíveis despertam a atenção e é difícil encontrar quem não goste. Se beleza atrai, esse Citroën confirma a tese. A versão Shine Pack é equipada com muitos itens de segurança e é grande a altura do solo.

Apesar de ser voltado para uso urbano, os 22,5 centímetros de altura do solo permitem a esse Citroën rodar por caminhos mal conservados sem esbarrar a parte debaixo. São bons também os ângulos de entrada e saída, com 22 e 32 graus respectivamente.

Se as linhas agradam, o C4 Cactus mantém a originalidade no interior, com painel central de desenho sem rebuscamento e que foge do lugar comum. Na parte frontal do painel, há aplique em material emborrachado. O restante usa plástico duro, incluindo os forros de porta.

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O quadro de instrumentos é digital, falta o indicador de temperatura do motor, e o grafismo pequeno do conta-giros dificulta a leitura. Uma das falhas em ergonomia. A tela tátil do sistema multimídia de sete polegadas reúne funções diversas.

Ar-condicionado tem comandos abaixo da tela tátil e nela também. Abaixo deles, fica o seletor de terreno denominado Grip Control, que controla os níveis de aderência, (padrão, neve, barro, areia), incluindo desligamento do controle de estabilidade.

O sistema multimídia não inclui navegação nativa e é compatível com Android e Apple. Há uma porta USB e uma tomada de 12 volts no painel central.

O banco do motorista tem regulagem manual de altura. Assentos dos bancos deveriam ser um pouco mais compridos para apoio total das pernas.

A forração dos bancos é em material sintético que não transpira, mas dá sensação de refinamento. Acesso ao banco traseiro requer abaixar. Há conforto para dois adultos e uma criança no centro. Encosto fracionado (1/3 e 2/3) possibilita levar objetos compridos e um ou dois ocupantes.

O porta-malas de 320 litros tem bom aproveitamento horizontal, mas vão de acesso elevado requer levantar a bagagem tanto para colocar quanto para retirar. Tampa tem local de fechamento somente no lado direito, dificultando para canhoto.

Iluminação interna inclui duas luzes de leitura na frente e luz no banco traseiro, mas deveria ser melhor. Comandos dos vidros nas portas têm iluminação e fácil identificação noturna. Limpadores eficientes e ótimos lavadores com jatos em spray que atingem todo o para-brisa.

A visibilidade de ¾ traseira é limitada pela largura da coluna C. Câmera de ré, com boa definição de imagem, compensa a limitação. Retrovisores bem dimensionados também ajudam na visualização.

A direção é bem calibrada em alta e é leve em manobra. Ponto central é bem definido. Volante tem boa pega e reúne comandos de áudio, fone e computador. O revestimento rugoso do volante, que carece de melhor acabamento, evita deslize acidental. Está enrrugado.

A coluna de direção é regulável em altura e distância. Diâmetro de giro de 11 metros requer mais manobra em espaço reduzido, apesar de o C4 Cactus Shine Pack THP ter o comprimento reduzido. É o menor entre os SUV`s em produção no país.

Além dos modos de condução, estão disponíveis os modos Sport, em que as trocas de dão em rotação elevada, e o Eco, que visa diminuir consumo com trocas em rotações mais baixas. Marchas podem ser trocadas manualmente por meio da alavanca.

A versão testada tem alerta de saída de faixa, de distração ao volante, frenagem automática de emergência, com alerta, em velocidade de até 85 km/h para veículo e de 60 km/h para pedestre, e indicador de descanso.

Desempenho do Citroën C4 Cactus Shine Pack THP é excelente com motor 1.6 turbo de alta potência. As respostas são imediatas tanto na aceleração quanto em ultrapassagem (retomada). Atinge 100 km/h em menos de 8 segundos com etanol e velocidade máxima de 212 km/h, dados do fabricante.

Trocas são perceptíveis com trancos leves do câmbio automático de seis marchas com conversor de torque. Ocorre redução com a diminuição da velocidade ou acionando-se os freios.

O som do motor totalmente de alumínio é contido para dentro do habitáculo pelos elementos antirruídos sob o capô e no painel de fogo. Usa corrente de distribuição, que dispensa manutenção, em vez de correia.

A quinta e a sexta marchas são de economia. Rodamos com gasolina e o consumo registrado no computador foi de 7 km/l na cidade e de 10 km/l na estrada com dois ocupantes.

Freios a disco nos dois eixos são eficientes e param o carro em espaço de segurança. Faróis com luzes de halogênio não têm a eficiência do LED. Facho baixo tem alcance razoável. Há auxiliares de neblina.

A suspensão tem bom compromisso entre conforto e estabilidade com calibragem para dois ocupantes. A transferência das imperfeições para o habitáculo é perceptível por causa dos pneus de perfil baixo (55). Não incomodam tanto, mas o rodar não é suave.

O Citroën C4 Cactus Shine Pack THP é agradável de dirigir e tem bom comportamento dinâmico. Estabilidade é boa, mas abusos devem ser evitados pela grande altura do solo.

Há muitos itens de conforto: ar-condicionado digital de uma zona, destravamento e travamento de portas e partida do motor sem chave, sensores de chuva e crepuscular, controle de velocidade, entre outros.

Entre os itens de segurança estão seis airbags, controles de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, além da já citada frenagem automática de emergência.

O preço sugerido é de R$ 138.590 e a pintura metálica custa R$ 1.400 e a Bitom é oferecida por R$ 2.400. Garantia é de três anos sem limite de quilometragem.

Ficha técnica C4 Cactus Shine Pack 1.6 THP

Motor
De quatro cilindros em linha, 1.598 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, flex, de 173 cv (etanol) e 166 cv (gasolina) de potência máximas a 6.000 rpm e torque máximo de 24,5 kgfm (e/g) a 1.400 rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas

Direção
Tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica; diâmetro de giro, 11 metros

Freios
Disco ventilado na dianteira; sólido na traseira; ESP (controle de estabilidade), TC (controle de tração) e HSA (assistente de partida em rampa)

Suspensão
Dianteira, independente, do tipo McPherson, barra estabilizadora; traseira, travessa deformável, barra estabilizadora; altura do solo, 22,5 centímetros

Rodas/pneus
7×17” de liga leve /205/55R17

Peso
1.214 kg

Carga útil (passageiros+ bagagem)
400 kg

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,17; largura, 1,71; altura, 1,56; distância entre-eixos, 2,60

Capacidades (litro)
Porta-malas, 320; tanque, 55; ângulos de ataque/saída (graus), 22/32

Desempenho
Velocidade máxima, 212 km/h (etanol/gasolina); aceleração até 100 km/h, 7,7 segundos (e) e 8 segundos (g)

Consumo (km/l)
Urbano, 7,2 (etanol) / 10,4 (gasolina); estrada, 8,9 (e) / 12,6 (g)

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