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Carros de entrada com manutenção mais cara

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Tamanho e preços não são sinônimos de revisão mais em conta no pós-venda

Por Fernando Miragaya

Muita gente corre para os carros mais baratos do mercado não só pelo valor da etiqueta, mas também com a ideia de que são veículos com manutenção mais barata. Só que não é bem assim. Carros sobre plataformas antigas e com motores e projetos que já estariam “pagos” têm revisões que superam veículos com lançamentos mais recentes.

Fizemos um levantamento dos carros de entrada com manutenção mais cara do país, mas primeiro precisamos explicar que já foi um desafio definir o “de enrada”. Primeiro, estabelecemos um teto de modelos até R$ 70 mil.

Com a baixa quantidade de representantes, subimos a régua para R$ 75 mil, mas como não conseguimos fechar uma dezena de veículos, aumentamos para até R $78 mil – isso com base em preço público sugerido pela marca nacionalmente, ou seja, exceto para o estado de São Paulo. Ufa!

Consideramos os valores das revisões com preço fixo fornecidos pelos próprios fabricantes, também com base fora do estado paulista e levantados na terceira semana de dezembro. A ordem do ranking foi estabelecida de acordo com a soma das seis primeiras revisões até 60 mil km.

Os carros “de entrada” com manutenção mais cara

1 – Volkswagen Gol 1.0

Todo mundo sempre enaltece a robustez e a manutenção simples do Gol. Mas o veterano compacto, que usa a base do Fox de 2002 e é o modelo mais barato da marca alemã no país, tem plano de revisões bastante salgado e o mais caro entre os carros de entrada.

Na versão básica com motor 1.0 12V, que custa R$ 69.790, o Gol totaliza mais de R$ 5.600 na soma das seis primeiras revisões. Importante salientar que, ao selecionar as manutenções previstas no site, a marca não inclui “Itens Adicionais”, entre eles fluido de freio (a cada dois anos), filtros de ar (elemento e da cabine, a cada 30 mil km) e o kit correia Poly-V (a cada 60 mil km). Mas nós somamos.

  • 10.000 km: R$ 607,87
  • 20.000 km: R$ 993,97
  • 30.000 km: R$ 757,03
  • 40.000 km: R$ 1.199,55
  • 50.000 km: R$ 597,63
  • 60.000 km: 1.444,95
  • Total: R$ 5.601,00

2 – Volkswagen Saveiro Robust 1.6 8V

Na versão mais básica e proletária, a picape compacta da Volks é capaz de fazer qualquer frotista se assustar com os valores de revisões. As seis visitas obrigatórias da Saveiro Robust, que custa R$ 75.490, com o velho motor 1.6 EA111 de 104/101 cv e cabine simples cobram a somatória de R$ 5.240,84. Aqui, vale o mesmo para o Gol: incluímos filtros, fluido e correia, cada um em seu devido tempo de manutenção.

  • 10.000 km: R$ 612,17
  • 20.000 km: R$ 1.008,51
  • 30.000 km: R$ 771,57
  • 40.000 km: R$ 1.227,91
  • 50.000 km: R$ 612,17
  • 60.000 km: R$ 1.008,51
  • Total: R$ 5.240,84

3 – Chevrolet Joy

A velha geração do Onix foi o carro mais vendido do país por vários anos, mas isso não é garantia de  revisão barata. O compacto custa R$ 65.860 e figura entre os carros de entrada com manutenção mais cara, com seu velho motor 1.0 de quatro cilindros Família I da GM.

As revisões até 60 mil km encostam em R$ 4.700, mais caro que o Onix atual com motor três-cilindros.A linha deve ser descontinuada em breve, como já adiantamos aqui no Autos Segredos.

  • 10.000 km: R$ 392,00
  • 20.000 km: R$ 688,00
  • 30.000 km: R$ 860,00
  • 40.000 km: R$ 664,00
  • 50.000 km: R$ 576,00
  • 60.000 km: R$ 1.512,00
  • Total: R$ 4.692,00

4 – Fiat Mobi

O subcompacto é a prova de que tamanho não é documento quando o assunto é revisão mais vantajosa para o bolso do motorista. O Mobi, que tem preço inicial de R$ 49.890, está entre os carros de entrada com manutenção mais cara do país, com preços que superam modelos de categorias superiores da própria marca, como Argo e Grand Siena.

A revisão de 60 mil km, em especial, assusta pelo alto valor. Bom salientar que a linha ainda usa o velho motor 1.0 Fire de quatro cilindros.

  • 10.000 km: R$ 372,00
  • 20.000 km: R$ 488,00
  • 30.000 km: R$ 764,00
  • 40.000 km: R$ 640,00
  • 50.000 km: R$ 492,00
  • 60.000 km: R$ 1.600,00
  • Total: R$ 4.356,0

5 – Fiat Grand Siena 1.0

O sedã está em vias de sair de cena e também é um dos poucos modelos da Fiat a ser equipado com os manjados propulsores Fire. Só que a variante 1.0 do Grand Siena (que começa em R$ 69.690) tem custo total de manutenção até os 60 mil km um pouco mais caro que a opção 1.4 (R$ 74.690): R$ 4.236 contra R$ 4.096

  • 10.000 km: R$ 380,00
  • 20.000 km: R$ 488,00
  • 30.000 km: R$ 776,00
  • 40.000 km: R$ 668,00
  • 50.000 km: R$ 412,00
  • 60.000 km: R$ 1.512,00
  • Total: R$ 4.236,00

6 – Chevrolet Onix 1.0 MT

A configuração com motor 1.0 12V aspirado e câmbio manual de seis marchas é a mais barata da nova geração do hatch compacto da GM: parte dos R$ 71.390. Tem preço de revisão mais barato que o do antecessor ( vendido como Joy), mas, mesmo assim, totaliza algo em torno de R$ 4 mil.

  • 10.000 km: R$ 424,00
  • 20.000 km: R$ 744,00
  • 30.000 km: R$ 632,00
  • 40.000 km: R$ 812,00
  • 50.000 km: R$ 608,00
  • 60.000 km: R$ 744,00
  • Total: R$ 3.964,00

7 – Fiat Argo 1.0

Com preço inicial de 74.990 nesta versão mais simples com o motor 1.0 6V Firefly, o hatch ostenta o posto de um dos carros da Fiat com manutenção mais em conta. O que não significa que seja barato, mas as seis revisões do compacto resultam em uma conta total abaixo dos R$ 3.700.

  • 10.000 km: R$ 376,00
  • 20.000 km: R$ 528,00
  • 30.000 km: R$ 384,00
  • 40.000 km: R$ 1.240,00
  • 50.000 km: R$ 404,00
  • 60.000 km: R$ 696,00
  • Total: R$ 3.628,00

8 – Renault Kwid

O Kwid faz jus ao tamanho e ao posto de carro mais barato do país. Com quatro versões e preços entre R$ 48.790 e R$ 62.990, o subcompacto tem preços de revisões que passam pouco dos R$ 3.500 na soma das seis visitas.O motor 1.0 é o mesmo três canecos SCe do Sandero, mas com mudanças para ficar mais leve – que deve receber atualizações na remodelação do ano que vem.

  • 10.000 km: R$ 428,13
  • 20.000 km: R$ 482,38
  • 30.000 km: R$ 482,38
  • 40.000 km: R$ 816,54
  • 50.000 km: R$ 536,63
  • 60.000 km: R$ 759,21
  • Total: R$ 3.505,27

9 – Renault Sandero

Desde novembro o hatch é vendido em versão única S Edition, que atualmente custa R$ 77.290. O compacto mantém a pegada de prometer uma manutenção mais condizente com o segmento, algo que o acompanha desde o lançamento da primeira geração, em 2007. O total das revisões cobra menos que no Renault Kwid.

  • 10.000 km: R$ 456,13
  • 20.000 km: R$ 510,38
  • 30.000 km: R$ 510,38
  • 40.000 km: R$ 844,54
  • 50.000 km: R$ 564,63
  • 60.000 km: R$ 564,63
  • Total: R$ 3.450,69

10 – Hyundai HB20

Um dos carros mais vendidos do país também mantém o posto de modelo com manutenção mais barata do mercado – azar da Nissan, que sempre teve revisões mais em conta, mas que não tem mais automóveis de entrada por aqui. O Hyundai HB20 nas versões com motor 1.0 12V Kappa tem um total de revisões abaixo dos R$ 3.300.

Os valores de revisões valem para as duas versões básicas do compacto. A Sense, que começa em R$ 67.890, e a Vision, que ainda fica na nossa régua de carros de entrada, com preço sugerido de R$ 71.090.

  • 10.000 km: R$ 263,04
  • 20.000 km: R$ 540,23
  • 30.000 km: R$ 541,55
  • 40.000 km: R$ 699,33
  • 50.000 km: R$ 510,61
  • 60.000 km: R$ 694,96
  • Total: R$ 3.249,72

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