Para quebrar o gelo, convoquei logo o J3 para uma viagem de fim de semana. O trajeto rodoviário foi composto por cerca de 250 km, 16 dos quais sem pavimentação, mas em boas condições. O percurso incluiu rodovias federais e estaduais, duplicadas e de pista única, com escalas em três municípios mineiros. A ida foi trilhada durante o dia, com tempo nublado, porém seco. Mas a volta, à noite, teve direito a muita chuva e forte neblina, que serviram para conhecer melhor o comportamento do modelo.
Os vários trechos sinuosos do percurso foram transpostos com segurança. O J3 não é referência em estabilidade, mas também não faz feio. O modelo é razoavelmente equilibrado e consegue fazer curvas um pouco mais rápidas sem assustar o motorista. O desempenho jogou no mesmo time: não surpreende para lado positivo, tampouco para o negativo. O motor se destacou mais em outros itens, como suavidade e nível de ruído. A reclamação vai para o câmbio, que carece de uma boa dose de precisão.
Ao final de um primeiro contato intenso, o J3 conseguiu proporcionar boa impressão. Vamos ver como ele se comportará daqui para frente. Em tempo: Na primeira foto, o J3 está estacionado em frente à Basílica de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, MG. A segunda foi tirada em uma estrada vicinal em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Fotos | Alexandre Soares/Autos Segredos