Recentemente tivemos o lançamento de Agile e Montana, modelos novos construídos em cima de uma base antiga e que apesar das boas vendas não caracterizam renovação. Por isso, o sedã global é o ponto de partida para uma renovação de toda a linha da GM no país e tem a missão de tentar recuperar o prestígio perdido pelo fabricante ao longo de vários anos de estagnação.
Partimos para um curto test drive de São Caetano do Sul em direção ao clube da GM, em São Bernardo do Campo. Para minha sorte, meu companheiro não compareceu e tive a oportunidade de andar no percurso de ida e volta ao volante do Cruze. Ao todo foram pouco mais de setenta quilômetros.
Neste pouco contato com o Cruze não dá avaliar um modelo, sendo possível fazer apenas pequenas observações. Como por exemplo, o motor que é bem áspero e percebido nitidamente dentro do habitáculo, mesmo com quatro passageiros conversando e o som ligado. Tirando o incômodo problema de insonirazação, o propulsor Ecotec tem fôlego para empurrar o Cruze. O câmbio automático é ponto positivo, pena que não deu para esticar a velocidade e ver melhor o seu funcionamento.
O acabamento e o desenho do painel também são pontos positivos e o duplo cockpit transmite charme ao modelo. O espaço interno é bom, mas, achei o banco do motorista um pouco desconfortável, veremos se má impressão muda quando o Cruze for disponibilizado para testes.
No mais, parece que o sedã poderá fazer barulho no concorrido segmento. Em setembro, com pouco mais de quinze dias de venda, o Cruze teve 1.176 unidades emplacadas e na primeira quinzena de outubro o sedã já conta com 867 unidades vendidas.
(*) Jornalista viajou a convite da General Motors do Brasil
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Fotos | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos