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Chevrolet Cruze Sport6 muda e quer liderança do segmento

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Novo Chevrolet Cruze Sport6 tem apelo mais esportivo e começa a ser vendido neste mês
em três versões de acabamento. Motor é 1.4 turbo flex e câmbio automático tem seis marchas

Paulo Eduardo (*)
De São Paulo (SP)

A segunda geração do Cruze hatch começa a ser vendida em dezembro com preços a partir de R$ 89.990 na versão de entrada, a LT; a LTZ 1 custa R$ 101.190 e a LTZ 2 tem preço sugerido de R$ 110.990. Está 114 quilos mais leve e adota materiais mais leves e nobres, como ligas de aço mais resistentes.

Entre os principais equipamentos de série da versão LT estão controle eletrônico de tração e estabilidade, freios ABS com frenagem de emergência, direção elétrica, controle de velocidade, abertura e fechamento de vidros por controle remoto, tomada de 12V para ocupantes do banco traseiro, OnStar, airbags frontais (obrigatórios) e laterais, cintos de três pontos em todos os assentos, Isofix, assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, áudio de alta definição e sistema MyLink com Android Auto e Apple CarPlay.

A LTZ 1 acrescenta teto solar, airbags de cortina, regulagem de altura de facho de farol, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sensores de chuva e crepuscular, abertura das portas por meio de sensor de aproximação na chave, partida por comando no painel, acionamento por controle remoto, retrovisores externos com rebatimento elétrico e aquecimento, retrovisor interno eletrocrômico, multimídia MyLink com tela de 8 polegadas com GPS e mapas 3D e rodas escurecidas.

A topo de linha LTZ 2 inclui assistência de permanência na faixa, alertas de colisão frontal e de ponto cego, sistema de estacionamento semiautomático, farol alto inteligente, carregador de celular sem fio, banco do motorista com ajustes elétricos e monitoramento de distância do veículo da frente.

As linhas do Cruze hatch seguem tendência de cintura altura com ascendência no sentido da traseira. Esta geração é menor em relação à anterior, mas é maior dos que os concorrentes diretos: Ford Focus, VW Golf e Peugeot 308. Há muitos cromados em toda a carroceria, o que não combina muito com a esportividade apregoada pela fabricante. Na versão LT, as molduras da janela são em preto fosco e o resultado ficou melhor, tendo mais a ver com a esportividade do hatch. O fabricante divulgou apenas aceleração até 100km/h: 9 segundos. Porém, não informou a velocidade máxima.

A distância entre-eixos de 2,70 metros é a maior do segmento e isso representa mais espaço no banco traseiro, principalmente para as pernas. O porta-malas de 300 litros de capacidade exige arrumação para levar bagagem de quatro ocupantes. Rodas aro 17 em todas as versões são escuras nas LTZ. O modelo estréia ainda o diagnóstico avançado do sistema OnStar, que dá informações sobre motor/transmissão, airbag, controle de tração, ABS, emissão e o OnStar.

O quadro de instrumentos de fácil visualização traz os principais dados do carro e vem com computador de bordo. O acabamento interno é benfeito. Entretanto, apesar da boa aparência, o material do painel somente tem plástico macio na parte inferior e é bicolor, com cinza escuro na parte de cima. O banco do motorista tem ajustes elétricos longitudinal e do encosto. Em um carro dessa categoria não poderia faltar o ajuste lombar, muito importante para evitar cansaço em percurso longo. E os ocupantes do banco traseiro teriam mais conforto se o houve saída de ar-condicionado para eles.

DIRIGINDO

No percurso de cerca de 200 quilômetros em rodovias e na capital paulista, foi possível perceber a excelente dirigibilidade do Cruze hatch. Impressionam a suavidade do motor em rotações elevadas e a troca de marchas da caixa automática, que não tem opção da tecla S. Com ela, as marchas são trocadas em rotação mais elevada do motor, incrementando o desempenho. A direção elétrica merece calibragem mais refinada para que o motorista possa sentir que o carro está na mão. O Cruze tem comportamento dinâmico previsível, firme nas curvas e com pouca rolagem da carroceria. A calibragem da suspensão penaliza um pouco o conforto, mas combina com segurança. Muito bom o resultado. Além disso, motorista fica à vontade com comandos à mão.

A suspensão traseira está mais firme para enfatizar a esportividade. Mas como tudo tem preço, as imperfeições do solo são mais sentidas do que no sedã. Pneus de perfil 50 também contribuem para isso. Mas carro esportivo tem essa característica. O sistema Stop/Star contribui para reduzir consumo desligando o motor em paradas. Consumo na cidade é de 7,6km/l com álcool e de 11,3km/l com gasolina. Na estrada, 9,3km/l (a) e 13,6km/l (g).

A GM estima vender 1.500 unidades/mês, o que significa cerca de 1/3 de participação do mercado. A garantia é de 3 anos.

(*) O jornalista viajou à convite da Chevrolet.

Ficha técnica

Motor
De quatro cilindros em linha, 1.4, flex, de 153cv (álcool) de potência máxima a 5.200rpm e 150cv (gasolina) a 5.600rpm e torque máximo de 24,5kgfm (a) a 2.000rpm e 24kgfm (g) a 2.100rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas

Direção
Tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica

Freios
Disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira

Suspensão
Dianteira, independente, do tipo McPherson, com barra estabilizadora; traseira, eixo de torção

Rodas/pneus
7×17”de liga leve /215/50R17

Peso (kg)
LT, 1.310; LTZ 1, 1.331 e LTZ 2, 1.336

Carga útil (passageiros+ bagagem)
Não divulgado

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,45; largura, 1,80; altura, 1,48; distância entre-eixos, 2,70

Porta-malas
300 litros

Desempenho
Velocidade máxima, não divulgada; aceleração até 100km/h, 9 segundos (álcool)

Consumo (km/l)
Urbano, 7,6 (a) e 11,3 (g); estrada, 9,3 (a) e 13,6 (g)

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Fotos | Chevrolet/Divulgação

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