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Campanha Maio Amarelo 2024: “Paz no trânsito começa por você”

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Fernando Calmon analisa em sua coluna as ações da Campanha Maio Amarelo 2024. Colunista também testou o novo C3 Aircross

Coluna do Fernando Calmon

Como faz todos os anos desde 2013, o Observatório Nacional de Segurança no Trânsito (ONST) inicia no mês de maio uma campanha em favor da diminuição do número de acidentes que colocam o Brasil numa posição vergonhosa ou no mínimo incômoda no cenário mundial. Foram 142.000 vidas ceifadas ao longo dos últimos quatro anos, média de 35.000 a cada 365 dias.

É necessário ressaltar que, apesar do número crescente da frota circulante brasileira (47,1 milhões de veículos leves e pesados, além de 13,3 milhões de motocicletas, totalizando cerca de 60,4 milhões, segundo o estudo do Sindipeças publicado no início deste mês e referente a 2023), o número de falecimentos por acidentes de trânsito em termos anuais tem mostrado pequenas variações para mais ou para menos. 

Os números de mortalidade já foram maiores, beirando até 45.000 falecimentos entre 12 e 10 anos atrás. No entanto, é preciso agir com firmeza para que as mortes caiam mais. Um fato incontestável: motociclistas se envolvem em acidentes fatais em número muito maior em relação à frota.

Na maior cidade do País, São Paulo, a média indica um motociclista falecido por dia (360 por ano). Já houve um pequeno progresso com a criação da faixa azul, exclusiva para motos e scooters, o que ajudou a disciplinar o fluxo entre os veículos e evitado acidentes.

Entretanto, nos horários de rush e mesmo fora destes formam-se filas intermináveis de motos em movimento ou paradas que bloqueiam mudanças de faixa de outros veículos, mesmo que estes acionem setas. Autoridades de trânsito até criaram placas estimulando a gentileza no trânsito de observar a indicação de motoristas que precisam ou desejam mudar de faixa. Até agora, sem muito sucesso…

Da mensagem deste ano do ONSV para o Maio Amarelo, destaco trechos muito inspiradores de três Observadores Certificados, do Maranhão: Anderson Boás, Ulisses Bertoldo e Johnathan Fontinele.

“Este tema não é apenas um slogan. É, primordialmente, um manifesto por mudanças profundas em nossa maneira de perceber o trânsito e de como nele nos comportamos. A paz desejada nas vias começa com a reflexão e a ação individual, mas também se expande em ondas, alcançando a coletividade. É um chamado que beira a filosofia e a sensibilidade espiritual, para que cada pessoa se perceba como parte essencial de um sistema maior, onde suas escolhas e comportamentos têm o poder de salvar vidas.

“A paz no trânsito realmente começa por você, por nós, por todos. Vamos juntos transformar essa visão em realidade, para que as futuras gerações herdem vias mais seguras e uma sociedade mais consciente e solidária. No trânsito, a escolha pela paz e pela vida é a única opção aceitável.”

Citroën C3 Aircross destaca-se pela versatilidade

O aspecto geral é de um SUV compacto que está na moda. Tem proporções corretas destacando-se o capô elevado e a parte traseira com lanternas de desenho atraente. No interior o espaço é condizente à proposta e a possibilidade de transportar até sete ocupantes. Conforto para pernas, cabeças e ombros destaca-se mais para os três ocupantes da fileira intermediária. Porta-malas de 398 litros (VDA) muito bom, porém praticamente desaparece com os dois bancos adicionais que, ao menos, são retiráveis com certa facilidade e guardados para uso quando necessários. Versatilidade bem-vinda.

Posição de dirigir é adequada para a maioria dos biotipos, porém faz falta o ajuste do volante em distância. Desagradam os comandos dos vidros elétricos traseiros no console central e o posicionamento de um conjunto de botões para destravar as portas e regular os retrovisores. Já a tela do multimídia de 10 pol. é fácil de manusear, além de pareamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.

O C3 Aircross tem dimensões bem próximas (4.320 mm de comprimento) a rivais como Duster, HR-V e Kicks. Com distância entre eixos de 2.675 mm, dá para encarar Duster e T-Cross. Bem interessante a saída de ar climatizado no teto com quatro difusores na versão de sete lugares avaliada, mas o funcionamento ruidoso pode incomodar motorista e acompanhante.

Sob medida o motor turbo flex de origem Fiat que não poderia faltar para um SUV com massa em ordem de marcha de 1.216 kg. São 130 cv (E) cv/125 cv (G) e 20,4 kgf·m (E)/(G) no motor de 1 litro acoplado ao câmbio automático CVT de sete marchas reais (não se trata de “simuladas”, como se costuma dizer). Por fim, a simplória chave de ignição/partida destoa de um modelo de R$ 136,6 mil.

Ressalva: Na coluna da semana passada foi informado o total de 40 modelos ou versões que a Stellantis lançará até 2030. No entanto, somando-se os 10 modelos das cinco marcas do grupo este ano (dos quais três já lançados), o número sobe para 50.

Foto principal | Governo Federal/Divulgação

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