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Teste: C3 Aircross Shine Turbo 200 é espaçoso, confortável e bom de dirigir

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SUV compacto tem amplo espaço interno, porta-malas grande, linhas atraentes, suspensão bem calibrada e desempenho muito bom. Porém, economiza em alguns itens. Leia o teste do C3 Aircross Shine Turbo 200 de cinco lugares 

Por Paulo Eduardo

As linhas da carroceria são atraentes, inconfundíveis, imponentes e agradam à maioria. A grande altura do solo reforça o aspecto parrudo que todo SUV deve ter. O interior amplo tem muito espaço para pernas no banco traseiro. Distância entre-eixos é um dos determinantes do espaço interno. A do Citroën C3 Aircross Shine Turbo 200 é grande: 2,67 metros.

O polipropileno dos forros de porta e do painel central indica que é um carro de baixo custo, assim como economia em outros itens. Uma faixa de cor diferente em toda a extensão frontal do painel quebra a monotonia e dá aspecto menos sisudo ao interior.

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Os bancos dianteiros têm boa anatomia, mas assento deveria ter um pouco mais de comprimento para apoiar totalmente as pernas. Não provocam cansaço em percurso longo. O assento traseiro apoia melhor as pernas por causa do maior espaço para elas.

O porta-malas do C3 Aircross Shine Turbo 200 enorme dispensa arrumar bagagem. A tampa tem locais de fechamento dos dois lados, favorecendo destro e canhoto, mas é pesada. O encosto do banco traseiro rebate totalmente em vez de ser fracionado e inviabiliza misturar bagagem e passageiros.

O acabamento sob o forro do assoalho, onde fica o estepe temporário, é no prime assim como no compartimento do motor. 

O quadro de instrumentos de sete polegadas é digital e configurável. A tela tátil do sistema multimídia de 10 polegadas é compatível com Android e Apple sem fio e com comandos no volante. Há três portas USB e uma tomada de 12 volts.

Os comandos no volante do C3 Aircross Shine Turbo 200 complicam um pouco a ergonomia, mas é melhor do que acioná-los na tela tátil grande. Outros deslizes em ergonomia são: coluna de direção regulável somente de altura; cintos dianteiros sem regulagem de altura; abaixar para entrar no banco traseiro.

Os comandos dos vidros elétricos traseiros que abrem e fecham com um toque estão em posição inadequada atrás do freio de estacionamento. Economia de fiação. Os dos vidros dianteiros estão posicionados corretamente.

Bancos forrados em material sintético dão elegância, mas não permitem transpirar e torna compulsório o uso do ar-condicionado.

Os comandos diversos têm boa iluminação e visualização noturna imediata. Há outros comandos à esquerda do volante na parte inferior do painel central que complicam a ergonomia, inclusive o da tecla Sport.

O limpador de para-brisa do C3 Aircross Shine Turbo 200 no lado do motorista não atinge toda a área superior. São um pouco ruidosos. Os lavadores não são do tipo spray e nem sempre atingem todo o vidro. O limpador traseiro cumpre bem a funcão assim como o lavador. 

Em movimento, o C3 Aircross Shine Turbo 200 não só convence como é muito prazeroso de dirigir. A direção está bem calibrada em baixa e em alta com boa definição do ponto central. O diâmetro de giro de 10,8 metros facilita manobra em garagem.

A suspensão, que é especialidade da marca, tem ótima calibragem. O rodar é confortável e transmite segurança em curva com inclinação aceitável da carroceria devido à grande altura (20 cm) do solo. Possibilita rodar na terra e transpor a buracada e demais imperfeições no asfalto e no calçamento das cidades. 

Ocorre transferência das ondulações para o interior sem incômodo significativo aos ocupantes devido às rodas grandes aro 17, apesar de os pneus de asfalto com 12,9 centímetros de altura lateral. O conjunto roda/pneu é pesado.

A suspensão é um dos destaques do carro juntamente com o desempenho proporcionado pelo motor 1.0 tricilíndrico turbo de alumínio. Associado ao câmbio CVT de sete marchas assinaladas, o SUV tem desempenho muito bom. 

O carro atinge 100 km/h em menos de 10 segundos com etanol ou gasolina, segundo o fabricante. Há ligeiro retardo na arrancada ou na retomada (ultrapassagem). No modo esportivo, acionado por tecla no painel, o SUV fica mais rápido.

As marchas podem ser trocadas manualmente por meio da alavanca e exibidas no quadro de instrumentos. O consumo de gasolina registrado no computador de bordo foi de 12,5 km/l na estrada e de 6,5 km/l na cidade.

Os freios estão bem dimensionados e param o carro em espaço de segurança, apesar de a frente abaixar bastante. Os faróis com luzes de halogênio não tem o poder do LED, mas o facho baixo tem bom alcance. Os auxiliares de neblina ajudam.

A câmera de ré tem boa definição de imagem. O sensor de estacionamento ajuda na manobra. A visibilidade é boa, apesar da largura da coluna C (traseira). Retrovisores estão bem dimensionados e contribuem na visualização do entorno.

O C3 Aircross Shine Turbo 200 é tão bom de dirigir quando o C4 Cactus. O C3 Aircross está equipado com airbags laterais dianteiros, assistente de partida em rampa e controle de estabilidade (ESP), controle automático de velocidade com limitador integrado.

Fabricante informa que a carroceria tem 65% de aço de alta e ultra-alta resistência, mas não comprova resistência estrutural no teste de impacto. O C3 hatch, carro que compartilha a plataforma CMP, não obteve nenhuma estrela de cinco possíveis no teste de impacto do Latin NCAP.

O Citroën C3 Aircross Shine Turbo 200 tem preço sugerido de R$ 129.990. A pintura metálica de dois tons (teto preto ou branco) custa R$ 1.600 e o pacote de proteção (cárter e soleira das portas), R$ 700. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem. 

Ficha técnica Citroën C3 Aircross Shine Turbo

Motor
Dianteiro, transversal, de três cilindros em linha, turbo, 12 válvulas, flex, 999 cm³ de cilindrada, com potências de 130 cv (etanol) e 125 cv (gasolina) a 5.750 rpm e torque máximo de 20,4 kgfm (e/g) a 1.750 rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio CVT com sete marchas simuladas

Direção
Tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica; diâmetro de giro, 10,8 metros

Freios
Disco sólido na dianteira e a tambor na traseira

Suspensão
Dianteira, McPherson, barra estabilizadora, amortecedores com stop hidráulico; traseira, eixo de torção; altura mínima do solo, 20 centímetros; 

Rodas/pneus
6 x 17”de liga leve/215/60R17

Peso
1.216 kg

Carga útil (passageiros + bagagem)
400 kg

Capacidades
Porta-malas, 493 litros: tanque, 47 litros; ângulos de ataque/saída (graus), 23,8/32

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,320; largura, 1,796; altura, 1,651 (sem barras no teto) e 1,673 (com barras no teto); distância entre-eixos, 2,675

Desempenho
Velocidades máximas, 191 km/h (etanol/gasolina); aceleração até 100 km/h, 9,7 (e) e 9,9 (g)

Consumo (km/l)
Urbano, 7,4 (e) e 10,6 (g); estrada, 8,6 (e) e 12,0 (g)

Foto principal | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

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