Com dois lugares, o simpático carrinho tem velocidade máxima de 45 km/h

O Citroën Ami marcou presença no evento Electric Day realizado até ontem (20/11) no Haras Tuiti. O pequeno elétrico já foi confirmado pela marca francesa para o mercado brasileiro e deve estrear por aqui em 2024.

Inteligente solução de mobilidade na Europa, o Citroën Ami pode ser dirigido na França por maiores de 14 anos. No entanto, aqui no Brasil, por conta da legislação, o dois lugares só poderá circular em locais fechados. A falta de airbag duplo é um dos motivos que o impedem de ser homologado para rodar nas ruas. 

O Citroën Ami é um dois lugares, elétrico, que pode ser usado para locomoção urbana ou para entregas, na Europa há a versão Cargo que se transforma num pequeno furgão. A versão de entrega é ideal para transportar pequenos volumes. O banco do passageiro se transforma em vão de carga com até 400 litros de capacidade. O volume de carga total do elétrico é de 140 quilos.  

O Ami tem dimensões bem reduzidas, no comprimento são 2,41 metros, número menor que a distância entre-eixos do Renault Kwid. A largura fica em 1,39 metros e a altura é de 1,52 m. Ponto positivo para os 7,20 metros de diâmetro de giro da direção. 

O Citroën Ami tem motor elétrico de com potência de 6 kW que dá 8 cv de potência. A velocidade máxima é de 45 km/h. A bateria de íons de lítio tem capacidade de 5,4 kWh. O tempo de recarga de 0 a 100% leva quatro horas, com carga completa, a autonomia fica em 75 quilômetros. 

A suspensão dianteira do Ami é MacPherson e a traseira tem eixo de torção. Já o sistema de freios é a tambor nas quatro rodas. O simpático elétrico é calçado com rodas de aço de 14 polegadas calçadas com pneus de medidas 155/65 R14. 

Construído com chassi tubular, o Ami tem a carroceria em plástico ABS que o deixa bem leve. A carroceria é assimétrica, traseira e dianteira tem o mesmo painel, mudando apenas o abrigo de faróis e lanternas. 

Um dos charmes do Citroën Ami são a abertura de suas portas, a do motorista é “suicida” e a do passageiro tem abertura convencional. 

Modelo de baixo custo, não há mimos como sistema de ar-condicionado, no máximo a ventilação forçada pelas janelas. A estrutura dos bancos é de plástico que recebe uma cobertura acolchoada revestida em material sintético. Os assentos ficam levemente desalinhados para oferecer mais espaço para os ombros dos ocupantes. 

No painel há algumas peças plásticas que fazem às vezes de porta-luvas no sentido literal da palavra e alguns porta-trecos. O volante remete aos primórdios da direção, não há comandos integrados e nem revestimento em couro, mas oferece boa pega. A buzina pode ser acionada na haste da chave de seta. 

O quadro de instrumentos digital reúne as informações básicas e fica posicionado entre a parte central do volante e seu aro superior para facilitar a visão do motorista. 

Na frente do banco do carona, há um espaço para o transporte de uma mala e há ainda uma alça para pendurar uma bolsa.

No console central há um abrigo para se encaixar o celular, o elétrico também oferece portas USB para carregamento de eletrônicos. 

Para colocar o Citroën Ami em movimento, um seletor de marchas fica posicionado no lado esquerdo do banco do motorista. São três posições, Drive, Neutro e Ré. 

O Citroën Ami é uma solução inteligente de mobilidade urbana que dificilmente ganhará as ruas do Brasil caso não ocorram mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Por aqui, ele será comercializado para rodar em locais fechados como aeroportos, condomínios, entre outros usos. 

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