Lançado em 1974, como modelo 1975, a Volkswagen comemora 45 anos do lançamento do Passat. O modelo fabricado, em São Bernardo do Campo (SP), foi primeiro da marca com tração dianteira e arrefecimento a água. O Passat chegou ao Brasil menos de um ano depois de ser lançado na Alemanha. Suas linhas eram assinadas pelo carrozziere italiano Giorgetto Giugiaro.
O Passat chegou ao mercado em duas versões de acabamento, L e LS. Ambas eram ofertadas na carroceria de duas portas. Seu design mesclava linhas de sedã e cupê e traseira com estilo fastback. O que propiciava uma excelente porta-malas com capacidade para 450 litros de bagagens.
O modelo era equipado com motor de 1.471 cm³ de cilindrada que rendia 78 cv e 11,5 kgfm de torque. O propulsor era ligado ao câmbio de quatro marchas. O conjunto era capaz de levar o Passat aos 100 km/h em 15,3 segundos. A velocidade máxima era de 150 km/h. Segundo dados da marca, o consumo rodoviário era de 12 km/l.
Em 1975, o Passat ganhou a carroceria de quatro portas. Na mesma época, o modelo passou a ser ofertado na versão TS equipada com motor 1.6 importado da Alemanha. O propulsor tinha carburador de corpo duplo e era acoplado com câmbio de 5 marchas.
Segundo a Volkswagen, na primeira versão o Passat era identificado pela dianteira com quatro faróis. Entre os equipamentos disponíveis ele conta com conta-giros no painel (pouco difundido à época), mostradores auxiliares no console e volante de três raios.
Já em 1976, a Volkswagen lançou o modelo de 3 portas (hatchback) que tinha o porta-malas integrando o porta-malas à cabine. O Passat também teve um modelo com cinco portas produzido no Brasil.
Para atingir o público mais jovem, a VW lançou em 1978 o Passat Surf.
Em 1979, o Passat passou a contar com versão movida a álcool. O motor 1.5 era baseado no a gasolina e sua principal alteração era a maior taxa de compressão (10,5:1), obtida por meio de um novo design dos pistões. Inicialmente, o Passat a etanol foi vendido com exclusividade para órgãos governamentais. As versões a etanol eram as mesmas da linha tradicional, a gasolina.
Conhecido como Passat Iraque, a versão TSE era destinada para exportação ao país do Oriente Médio. Segundo a VW, os iraquianos compraram cerca de 170 mil unidades do carro entre 1973 e 1988.
O modelo tinha carroceria com quatro portas, motor de 1.6 e câmbio de quatro marchas. Bancos em veludo vinho, radiador de cobre e ar-condicionado extra potente faziam parte dos itens de série. Devido a boa aceitação, o modelo foi oferecido no mercado brasileiro, com boa aceitação.
A primeira geração do Passat foi fabricada no Brasil até dezembro de 1988. No total, foram produzidos 897.829 carros, dos quais cerca de 221 mil para exportação.
Rebatizada para Santana, a segunda geração do Passat também foi fabricada no Brasil. Lançado no país em 1984, o Santana teve versões com duas e quatro portas, além de uma station wagon, a Quantum. Contava com motores 1,8l a gasolina ou álcool e, opcionalmente, câmbio automático. Durante seus primeiros anos no mercado nacional, conviveu com a primeira geração.