Expedição da Nissan na Rota dos Patrimônios do Brasil percorre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná mostrando seus patrimônios culturais e suas belezas naturais
Rota dos Patrimônios do Brasil
Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Por Marlos Ney Vidal (*)
De Passo Fundo, São Miguel das Missões e Ametista do Sul  (RS), Dionísio Cerqueira (SC) e Foz do Iguaçu (PR)

Nas palavras de Rogério Louro, Diretor de Comunicação da Nissan Brasil, a marca quer se tornar cada vez mais brasileira. Como parte dessa meta, a Nissan lança sua segunda expedição pelo Brasil, desta vez, o mote foi a Rota dos Patrimônios do Brasil. A reportagem do Autos Segredos participou dessa etapa rodando o Sul do Brasil passando pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em companhia da Frontier que ajudou a expedição a passar por vários caminhos dos quais muitos não eram pavimentados.

Rota dos Patrimônios do Brasil
Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Pelo caminho, encontramos pessoas apaixonadas pelo seu trabalho, seja na conservação da nossa história como nas ruínas de São Miguel das Missões ou na preservação das onças pintadas do Parque Nacional do Iguaçu. Não podemos esquecer das pessoas simples que cruzaram nosso caminho e que fazem de tudo para manter suas raízes, como os meninos cantores que se apresentaram no Museu do Colono. Como um país continental, o Brasil tem história e patrimônios que são desconhecidos por boa parte dos brasileiros. A expedição Rota dos Patrimônios do Brasil mostra um pouco desse Brasil que será retratado nessa matéria.

Rota dos Patrimônios do Brasil
Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Primeiro dia

No primeiro dia, a expedição partiu de Passo Fundo em direção a São Miguel das Missões (RS). Rodamos cerca de 300 quilômetros em companhia da Frontier LE equipada com câmbio automático que ajudou a diminuir o cansaço.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

O que eram as missões?

Na época do Brasil Colônia, nos séculos XVII e XVIII, foram criadas as missões que eram povoados indígenas criados para catequizar os índios. Eles eram administrados pelos padres jesuítas.

Nas ruínas de São João Batista, o professor universitário Luiz Antônio Bolcato Custódio, apresentou o que sobrou do local do período colonial. Apaixonado pelo tema e defensor de sua conservação, o professor do IPHAN detalhou a história e a arquitetura do local.

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A missão de São João Batista surgiu em 1967, segundo o professor Custódio, o local criado pelo Padre Antônio Sepp foi dividido em duas partes, de um lado da praça ficavam a igreja e os quartos dos padres e do outro lado as casas dos índios que eram rodeadas por galerias. Duas ruas principais cruzavam o centro da Praça. Essa disposição de Sepp foi replicada em outras reduções.

Atualmente no sítio arqueológico estão preservados restos da estrutura do cemitério, da igreja e do colégio, além de estruturas complementares como olarias, barragem e estradas.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Ruínas de São Miguel das Missões

Depois de ver o que sobrou da comunidade de São João Batista, nossa reportagem foi em direção as Ruínas de São Miguel do Arcanjo que estão bem mais preservadas como a estrutura da Igreja construída entre os anos de 1735 e 1745 em pedra arenito. Os forros eram madeira e a cobertura era com telhas cerâmicas.

Assim como em São João Batista, o centro da Redução era a grande Praça com a Igreja onde se cruzavam duas ruas principais.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

De um lado ficavam os aposentos dos padres que eram cercados por  muros. Um local chamado de Cotiguaçu eram destinadas as viúvas e as órfãs. Já os forasteiros que não podiam se hospedar por períodos longos ficavam alojados no Tambo.

Já os índios ficam nas Casas dos Índios que eram pavilhões de habitação coletivas e cercados por galerias. Cada família ocupava um cômodo.

A comunidade era administrada por dois padres, sendo um para assuntos espirituais e outro para temporais, que eram apoiados no conselho de caciques que participavam do Cabildo.

Quem se interessa em fazer turismo histórico pelo local, não pode deixar de assistir ao show de luzes nas paredes das ruínas que são acompanhadas por uma narração que retrata a história do local.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Segundo dia

No segundo dia da Expedição Nissan, a reportagem do Autos Segredos dividiu o volante da Nissan Frontier com mais dois condutores num percurso de 500 quilômetros saindo do Rio Grande do Sul rumo a Santa Catarina. No trajeto, entre asfalto e estradas não pavimentadas com direito a travessia de riacho, a picape, agora fabricada na Argentina, transpôs todos os obstáculos sem sustos, graças aos recursos eletrônicos que auxiliam o condutor em terrenos difíceis.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

No caminho passamos pela cidade de Ametista do Sul (RS) e tivemos a oportunidade de ver de perto o trabalho do Mineiro na extração da pedra. Trabalho, cuja técnica é passada de geração para geração, como a pólvora usada para implodir o local na busca pela pedra Ametista. Lá ainda pode-se fazer uma bela refeição no restaurante que fica dentro da Mina.

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Foto | Pedro Dantas/Nissan/Divulgação

Terceiro dia

Depois de passar pelos patrimônios culturais, a expedição seguiu em direção ao Parque Nacional do Iguaçu. Em companhia do engenheiro florestal Ivan Carlos Baptiston que atualmente é chefe do Parque Nacional do Iguaçu. Entusiasta da natureza, Ivan é um dos responsáveis por cuidar da fauna e flora do parque.

Muitos dos que visitam a região se encantam somente pelas quedas das cataratas. E não há como negar que ver e poder chegar perto delas é uma experiência incrível desse patrimônio natural do Brasil. Mas o parque tem muito mais a oferecer. Lá estão presentes animais em extinção, plantas e árvores centenárias que fazem parte do remanescente de floresta Atlântica do Brasil.

E é nela que é realizado um trabalho espetacular de repovoamento de onças pintadas que foram quase extintas e que hoje, ainda que em número pequeno estão conseguindo repovoar o ambiente que é seu por direto. Trabalho realizado por profissionais apaixonados, que não medem esforços para que a natureza sobreviva nos difíceis tempos atuais.

(*) O jornalista viajou à convite da Nissan do Brasil.

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