De Campinas (SP)
Com a chegada do Mobi Way, a Fiat espera que, enfim, seu compacto alcance a marca de 6 mil unidades vendidas por mês. Desse total, o fabricante estima que 35% sejam da versão aventureira. Vendida em duas opções de acabamento – o Way tem preço sugerido de R$ 39.300 e a Way On sai por R$ 43.800.
Além das mudanças visuais, um dos destaques do Way é o acerto da suspensão. Fazem parte das alterações: amortecedores de maior curso, barra estabilizadora na dianteira e 15mm a mais de altura em relação ao solo que as opções Easy e Like.
Outro ponto que a engenharia da marca trabalhou bem foi o isolamento acústico. Quase não se nota o barulho do motor dentro do habitáculo. No trajeto também não foram notados “grilos” vindos das partes plásticas mesmo rodando em piso bem irregular.
Um dos pontos mais críticos do modelo é o motor 1.0 Fire EVO. A última atualização do propulsor foi realizada em 2010 no lançamento do Uno. Apesar da idade, o motor é confiável, tem manutenção barata e não é beberrão. Mas, quando comparado aos concorrentes, o propulsor fica envelhecido, afinal, praticamente, todos os compactos que chegaram nos últimos anos ao mercado nacional contam com motores 1.0 de três cilindros, mais modernos e econômicos. O Mobi só será páreo para os concorrentes quando receber o novo motor 1.0 de três cilindros e seis válvulas, em 2017.
O motor manda bem e consegue empurrar o Mobi. Na cidade pelo menor peso do compacto o desempenho é satisfatório. Já em ciclo rodoviário e com carga máxima a situação se complica e é necessário mais atenção, principalmente em ultrapassagens.
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O modelo marca uma nova postura do fabricante que é a de comercializar modelos quase sem opcionais.
A versão Way vem de série com direção hidráulica, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos e travas elétricas, predisposição de rádio, computador de bordo, chave telecomando, console central longo com porta copos para os passageiros do banco traseiro, limpador e desembaçador traseiro, cintos de segurança dianteiros ajustáveis em altura, maçanetas e retrovisores externos pintados na cor da carroceria, grade dianteira pintada em preto brilhante, comandos internos para abertura do bocal de combustível e do porta-malas, revestimento do porta-malas e Cargo Box. No visual ela agrega adereços aventureiros, como as barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos e as molduras nas caixas das rodas, que são de 14 polegadas, além da suspensão elevada. Os opcionais são os dois sistemas de som, rádio B7 e o Live On, ambos acompanhados de alarme e comandos no volante.
(*) O jornalista viajou a convite da Fiat.
Foto | Fiat/Divulgação