Apesar disso, o Prisma conseguiu me surpreender com alguns detalhes positivos, ainda que nosso contato até agora tenha sido breve: de ontem para hoje, tive muito pouco tempo para dirigir o carrinho, e o itinerário se restringiu a poucos quilômetros no circuito básico de dia-a-dia, que inclui deslocamentos entre academia, trabalho e casa. O comprimento reduzido da carroceria, 4,13 metros, ajudou na hora de encontrar vagas, nas quais o modelo se mostrou muito prático para estacionar. O motor 1.4, de 95/97 cv e 13,2/13,7 mkgf com gasolina e etanol na ordem, é valente e agradou até agora, ainda que seu uso tenha ficado restrito ao trânsito urbano.
Quando se abre a porta, o vidro desce alguns centímetros para facilitar o fechamento, uma gentileza que alguns carros mais caros não têm. Por outro lado, quando tirava o Prisma da garagem de casa, esbarrei a mão no para-brisa ao esticar o braço para acionar o controle remoto do portão: o vidro, pouco inclinado, é próximo aos ocupantes, e consequentemente, o painel é curto. Nos próximos dias, avaliaremos o Prisma com mais calma, em outras situações. No fim da permanência do modelo, publicaremos a avaliação completa.
Fotos | Alexandre Soares/Autos Segredos