O câmbio automático, apesar de ter apenas cinco marchas, é eficiente e tira bom proveito do propulsor, realizando as trocas nos momentos certos. Contudo, a boa atuação da transmissão não consegue suprir por completo a falta de ânimo do modelo: nas subidas, o CR-V só se impõe diante de veículos pesados e automóveis 1.0. Vale destacar que apenas duas pessoas estavam a bordo e que a situação tende a piorar se houver mais passageiros e bagagem.
Por outro lado, se deixou a desejar nas subidas, o CR-V fez bonito na hora de descer a serra. Os freios esbanjaram segurança e não sofreram fading, mesmo sob grande solicitação. Além do mais, a estabilidade também se mostrou boa para um veículo de altura elevada.
Na hora de manusear o aparelho, tudo ótimo: a tela sensível ao toque facilita a inserção de endereços , tornando as operações intuitivas e simples. Já fora do congestionamento, contudo, o equipamento exibiu uma mensagem advertindo que a rota ainda não havia sido verificada in loco e poderiam existir erros. Vale destacar que o novo percurso foi composto quase unicamente por avenidas e não se distanciou muito da BR-381. No fim das contas, acabei voltando à rodovia sem auxílio do GPS, por meio de um acesso posterior à retenção.
O CR-V já foi devolvido à Honda e dentro de alguns dias publicaremos a avaliação completa, na qual falaremos com mais detalhes sobre desempenho, dinâmica, equipamentos e várias outras questões. Acompanhe!
Fotos | Taynaá Nayara e Marlos Ney Vidal/Autos Segredos
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