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Honda CR-V: viagem de fim de semana

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Nada como pegar uma estrada no fim de semana para sentir o comportamento de um carro de testes. O CR-V encarou um percurso caprichado, com direito a muitas curvas, subidas e descidas de serra. O modelo se comportou bem, mas não escapou de algumas ressalvas.

Nos trechos de subida, ficou evidente que o motor 2.0, apesar de atual, não consegue fazer milagre com os 1.592 kg de peso do modelo. Em outros países, há um bloco mais vigoroso, com 2.4 litros, 190 cv e 22,5 kgfm, que parece mais adequado ao CR-V. Contudo, a política fiscal brasileira determina que veículos equipados com propulsores de cilindrada superior a 2.0 litros são taxados com IPI de 5% a 12% maior, o que fez com que a Honda trouxesse apenas a versão mais mansa.

O câmbio automático, apesar de ter apenas cinco marchas, é eficiente e tira bom proveito do propulsor,  realizando as trocas nos momentos certos. Contudo, a boa atuação da transmissão não consegue suprir por completo a falta de ânimo do modelo: nas subidas, o CR-V só se impõe diante de veículos pesados e automóveis 1.0. Vale destacar que apenas duas pessoas estavam a bordo e que a situação tende a piorar se houver mais passageiros e bagagem.

Por outro lado, se deixou a desejar nas subidas, o CR-V fez bonito na hora de descer a serra. Os freios esbanjaram segurança e não sofreram fading, mesmo sob grande solicitação. Além do mais, a estabilidade também se mostrou boa para um veículo de altura elevada.

No mais, a esticada de fim de semana revelou algumas limitações do GPS. Na volta, enfrentei um longo congestionamento, provocado por uma carreta com problemas mecânicos. Como o trânsito estava parado, decidi tomar um caminho alternativo por dentro de Betim, cidade que fica na região metropolitana de Belo Horizonte.

Na hora de manusear o aparelho, tudo ótimo: a tela sensível ao toque facilita a inserção de endereços , tornando as operações intuitivas e simples. Já fora do congestionamento, contudo, o equipamento exibiu uma mensagem advertindo que a rota ainda não havia sido verificada in loco e poderiam existir erros. Vale destacar que o novo percurso foi composto quase unicamente por avenidas e não se distanciou muito da BR-381.  No fim das contas, acabei voltando à rodovia sem auxílio do GPS, por meio de um acesso posterior à retenção.

O CR-V já foi devolvido à Honda e dentro de alguns dias publicaremos a avaliação completa, na qual falaremos com mais detalhes sobre desempenho, dinâmica, equipamentos e várias outras questões. Acompanhe!

Fotos | Taynaá Nayara e Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

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