Os SUVs com o pior custo benefício  do Brasil

A opção de entrada EX do HR-V fica em um limbo esquisito. Custa mais de R$ 150 mil, porém, usa o motor 1.5 de 126 cv do City em vez do turbinado de 177 cv das versões Advance e Touring. Além disso, carece de itens de série interessantes.

Potência a mais e a lista de equipamentos não justificam os R$ 13 mil a mais cobrados pelo T-Cross Highline em relação à Comfortline. Lembre-se ainda que a opção Highline 250 TSI tem preço de SUV médio.

O Fiat Pulse de entrada é bem desprovido de equipamentos, e sequer tem a benesse do câmbio automático CVT de sete marchas, que custa R$ 13 mil a mais.

O nobre leitor vai dizer que é um híbrido “acessível”, mas vamos lá.  Antes de mais nada, as opções Hybrid do Corolla Cross ficam acima dos R$ 200 mil, só que o conjunto não é plug-in.

A Hyundai fez alarde para o primeiro modelo “N” vendido no Brasil. Mas, calma lá que aqui é só uma roupa assinada pela divisão esportiva da marca sul-coreana.

O Peugeot 2008 ficou esquecido na prateleira e até ganhou alguns equipamentos no ano passado, mas nada que compense pagar R$ 98.990 e R$ 102.990.

Nem mesmo o apelo de espaço maior que a concorrência e manutenção com custo razoável servem de defesa do Renault Duster.

O C4 Cactus começou a vender bem no embalo do novo C3, que levou mais gente a descobrir melhor o carro nas concessionárias da Citroën. Porém, está longe de ser um SUV com custo benefício agressivo.

Se o Compass a combustão é um SUV com bom custo benefício, a opção eletrificada da linha é um dos piores. São quase R$ 350 mil para se ter a variante híbrida.

Outro SUV híbrido com um dos piores custos-benefícios. O Toyota RAV4 hoje é vendido em versão única SX por R$ 330 mil.

Um rostinho bonito, e só. Esse é o Captur brasileiro, que usa a plataforma do Duster mas tem um design bem melhor resolvido.

O Nissan Kicks mais barato recebeu um tímido bônus de R$ 3 mil e custa R$ 109.990 após as medidas do governo federal. Mesmo assim, a opção Active continua pouco atraente.