Os erros da Honda no Brasil

O Honda City hatch chegou com a missão de fazer as vezes do Fit. Não que tenha vendido pouco, mas as 16 mil unidades nem de longe lembram o sucesso do monovolume.

Quando todo mundo dava o WR-V como morto, a Honda surpreendeu. Investiu uma grana e fez uma leve reestilização  em 2020, já como linha 2021. Tudo para… encerrar a produção do modelo em 2021.

A Honda congelou seus planos de produção em Itirapina até o fim de 2019. Foi só aí que passou a transferir as linhas de montagem dos carros até então feitos em Sumaré (SP). Perdeu dinheiro e tempo.

Tudo bem que o segmento de sedãs médios desidratou nos últimos anos. E que o Corolla dava uma surra em vendas no Civic. Mesmo assim, falamos de um mercado de quase 30 mil unidades ao ano que a Honda abriu mão.

Nos últimos anos as concessionárias Honda não tiveram um carro para chamar de vitrine tecnológica. Ou mesmo uma opção mais requintada para o cliente fazer seu upgrade.

No Brasil, a Honda demorou a apresentar sua visão de mobilidade do futuro. Enquanto outras marcas acenavam com modelos elétricos e a rival Toyota lançava seus híbridos-flex, a montadora ficou em compasso de espera.

Aqui deixamos aberto o debate. Em 2011 a Honda planejou fazer no Brasil o Brio, compacto de baixo custo para países emergentes. A ideia era brigar em  segmento abaixo do Fit e com o Etios, que a Toyota preparava.