No visual, o parentesco do Mobi com o Uno fica restrito ao teto, para-brisa e formato da porta dianteira, que contará somente com nova estampagem. De resto, a Fiat conseguiu dar outra cara ao compacto. A frente é alta e o capô conta com dois vincos que fazem jogo com a grade superior, que retorna em um projeto Fiat. A grade pintada em black piano conta com duas barras e lembra a do SUV Freemont. O hatch terá a frente alta como a do Uno, mas os faróis serão estreitos e invadirão as laterais. O capô, com vincos, morrerá na grade, que definirá o novo estilo visual da marca.
Na traseira, o Mobi terá lanterna em formato redondo e acima dela uma peça plástica em black piano fará conjunto com a tampa traseira, que será toda de vidro. A tampa do porta-malas será bem curta. O para-choque traseiro abrigará a placa de identificação e será bem alto. Aliás, o aproveitamento do porta-malas será verticalizado, como no Idea.
Nas laterais, os para-lamas são abaulados e contam com dois vincos que se estendem da traseira até a dianteira. O superior está na altura das maçanetas e o inferior começa mais alto na porta traseira e fica mais fino até morrer na caixa de ar da porta dianteira. Os retrovisores vieram do novo Palio
Por ser um subcompacto, o Mobi será menor que o finado Uno Mille. O entre-eixos curto deixa pouco espaço para as pernas, por isso o Mobi será mais altinho para tentar dar mais conforto aos ocupantes. Aliás, tirando o comprimento, as outras medidas serão bem próximas às do Mille.
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O Mobi será vendido inicialmente nas versões Easy, Drive e Like. Ambas serão equipadas com o motor 1.0 Fire que foi retrabalhado e ganhou 5cv de potência. Por conta das mudanças ele ganhará o sobrenome Second. Com gasolina a potência máxima é de 75cv e com etanol a potência final é de 80cv. Em outubro nossa reportagem antecipou que o hatch
chegaria com o motor Fire renovado com mais potência e torque.Para 2017 o Mobi será equipado com o novo motor 1.0 GSE. O propulsor terá potência na casa dos 80cv e o torque máximo na casa dos 10kgfm. Entretanto, a curva de torque do propulsor é maior em todas as faixas de rotação que alguns dos concorrentes diretos. A ideia é privilegiar o uso do consumidor comum, que dificilmente passa dos 3.500rpm no seu uso diário. Há menos perda de potência por atrito quando o motor trabalha em giros menores. O motor 1.0 GSE terá três cilindros e seis válvulas. O motor 1.0 GSE será usado em 2017 pelo Mobi nas versões normais e na aventureira Way.