A greve e a interrupção têm um denominador comum: a falta de peças, provocada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em março e abalou os fornecedores locais. Com a produção comprometida, a unidade paulista anunciou paradas no processo de fabricação e cortes de pessoal, aos quais os trabalhadores reagiram.
A retomada das atividades foi fruto de um acordo firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, no Tribunal Regional do Trabalho. A empresa manteve as demissões, mas concedeu benefícios aos ex-funcionários, como manutenção do plano de saúde por mais seis meses. Os que permaneceram terão estabilidade por 45 dias e não sofrerão descontos salariais pelo tempo de paralisação.
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