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Carro usado fica mais caro no primeiro semestre

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Modelos de quatro a 10 anos de uso tiveram aumento de 13,04%; veículos zero quilômetro tiveram variação de 4% no mesmo período

O carro usado ficou mais caro no Brasil. Veículos de quatro a 10 anos de uso tiveram reajustes de 13,04% nos preços no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, a variação para os zero quilômetro foi de 4%. Os seminovos, com até três anos de idade, por sua vez, tiveram aumento de 9,75%.

Dentro do segmento de usados, os carros considerados “mais velhos” puxaram a alta de preços. Eles acumularam variação de 15,01%, acima da média. No entanto, todos os veículos analisados tiveram reajuste acima da casa dos 10% no primeiro semestre do ano. Os dados são da Kelley Blue Book Brasil, com base nos dados mensais dos Monitores de Variação de Preços (MVP) da própria KBB.

As vendas de usados e seminovos aqueceram no primeiro semestre. Não à toa a valorização. De acordo com a Fenauto, que representa os revendedores, 59.037 veículos do segmento, incluindo motos e pesados, foram comercializados de janeiro a junho de 2021. Tal representa aumento de 7,8% com relação aos seis primeiros meses de 2019 – quando 54.768 unidades foram vendidas e não havia crise sanitária no país.

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Honda City 2015 carro usado caro
De acordo com a Fenauto, que representa os revendedores, 59.037 veículos do segmento foram comercializados de janeiro a junho de 2021 – Foto | Honda/Divulgação

O carro usado ficou mais caro; e os veículos novos?

O resultado do semestre indica que os veículos ainda fabricados pelas montadoras pressionaram o aumento dos zero quilômetro. Os modelos 2022 tiveram 7,5% de reajuste no período. Isso se dá por conta do impacto dos custos de produção, e da falta, por exemplo, de semicondutores.

Já os modelos 2021 e os mais desatualizados, 2019 e 2020, tiveram, segundo a KBB, preços estabilizados ao decorrer dos seis primeiros meses do ano. Há estagnação a partir de junho que segue, aliás, a queda da demanda por carros novos apontada pela Fenabrave. Segundo a associação das concessionárias, houve queda de 3,31% nas vendas destes no mês.

 

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