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Stellantis terá seus primeiros carros Bio-Hybrid nacionais em 2024

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Grupo não confirma quais marcas e modelos terão tecnologia híbrida no próximo ano, mas Fiat Pulse e Fastback e a nova geração do Peugeot 2008 estão na fila

A Stellantis apresentou seu plano de eletrificação para o Brasil e América do Sul mostrando suas apostas para atender a cada tipo de público e bolso. Os sistemas híbridos do grupo serão chamados de Bio-Hybrid e estão divididos em três tipos. Grupo também terá novos modelos BEV.

A estreia será em 2024 e até 2030 todas as tecnologias já estarão disponíveis e com fabricação local. 

A meta da Stellantis para 2030 é ter 20% dos mix de vendas de carros elétricos, 60% de modelos com sistemas híbridos e 20% de automóveis equipados com os motores térmicos 1.0 e 1.3 Firefly aspirados. 

Bio-Hybrid

Os primeiros carros do grupo com a plataforma Bio-Hybrid chegarão no segundo semestre de 2024. Neste caso, apesar de não terem confirmado, nos modelos Fiat, eles estrearão na linha 2025 de Pulse e Fastback. Outro modelo do grupo que também receberá a tecnologia é a nova geração do Peugeot 2008 que será produzida na Argentina no próximo ano.

O sistema híbrido de entrada da Stellanis no Brasil é o Bio-Hybrid que pode ser associado aos motores 1.0 T200 e 1.3 T270. No entanto, como a proposta é oferecer a tecnologia com menor custo de aquisição para o consumidor, o padrão deverá ser o motor 1.0 Turbo Flex.

De acordo com a Stellantis, o Bio-Hybrid conta com um dispositivo elétrico multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida. Trata-se de equipamento capaz de fornecer energia mecânica e elétrica, que tanto gera torque adicional para o motor térmico do veículo quanto gera energia elétrica para carregar a bateria adicional de Lítio-Íon de 12 Volts, que opera paralelamente ao sistema elétrico convencional do veículo.

O sistema gera potência de até 3KW, garantindo melhor performance ao automóvel e redução de consumo de combustível. A tecnologia também já contribui para redução de emissões de poluentes para atender a próxima fase do Programa Proconve L8. 

Bio-Hybrid e-DCT

A segunda tecnologia que deve estrear em 2025 é a Bio-Hybrid e-DCT. A estreia deverá ser nos Jeep Renegade, Compass e Commander e também na Fiat Toro. Nela, dois motores elétricos com tensão entre 12V e 48V fornecem energia para impulsionar o veículo em modo totalmente elétrico ou em conjunto com o motor térmico. 

O Bio-Hybrid e-DCT carrega a bateria e gera torque adicional para o sistema. Entre as tecnologias, ele tem o Booste Assist que transforma a energia elétrica armazenada em mecânica. Este sistema também tem a função Coasting que permite que o veículo continue em movimento com câmbio desacoplado ou até mesmo com o motor desligado. 

Assim como a Bio-Hybrid, a Bio-Hybrid e-DCT irá proporcionar grande economia de combustível. No anda e pára dos grandes centros urbanos, o conjunto elétrico acaba atuando em boa parte do percurso. 

Bio-Hybrid Plug-in

A terceira tecnologia será a Bio Hybrid Plug-in que combina motores elétricos com um térmico permitindo uma condução 100% elétrica, 100% térmica ou híbrida. Nela, os motores elétricos reduzem o uso do térmico proporcionando eficiência energética e redução de emissões de gases.

A bateria de alta tensão é recarregada pelo sistema de regeneração ou por fonte elétrica externa. 

Na Bio-Hybrid Plug-in a tração será integral já que um motor elétrico é instalado diretamente no eixo traseiro.  

O sistema gerencia a operação entre modo térmico, modo elétrico ou híbrido, otimizando eficiência e economia.

Ainda não dá para cravar quando a Bio-Hybrid Plug-in fará sua estreia no Brasil, mas uma boa aposta é a nova geração do Compass prevista para 2026 que também estreará a nova plataforma STLA Medium

BEV

Por fim, a arquitetura BEV (100% Elétrica) é totalmente impulsionada por um motor elétrico de alta tensão alimentado por uma bateria recarregável de 400 Volts, por meio de sistema de regeneração ou através de plug-in. A arquitetura oferece torque instantâneo, com acelerações rápidas e responsivas. O sistema possui sonoridade customizável e conta com desempenho, mesmo a baixas velocidades.

Neste caso, em 2030, os 20% de modelos elétricos no mix de vendas devem ser de produtos ainda importados. A produção local de elétricos só deve começar em meados da próxima década. 

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