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Carros produzidos no Brasil que não existem

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São vários os modelos que saíram de linha e ainda são exportados ou que vão para outros países com nomes e motores diferentes

Por Fernando Miragaya

Muitas vezes a gente acha que o fim de um automóvel no Brasil é o fim de linha literalmente. Contudo, muitos modelos que já não aparecem nas vitrines das concessionárias do país continuam em produção. São os carros produzidos por aqui que não existem.

Seja por força de contrato de exportação ou frente de negócios para manter escala, muitos veículos permanecem vivos na linha de montagem para o mercado externo. Em geral, só para abastecer países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Peru, Colômbia e México.

E não tem só o veículo em si. Há muitos casos de versões de carros produzidos no Brasil que não existem aqui, mas que sobrevivem lá fora, Seja uma configuração específica ou mesmo motores e câmbios que continuam em fabricação para atender aos países vizinhos. Isso sem falar nos modelos que são feitos no nosso país, mas mandados com outra marca e nome.

Veja agora os carros produzidos no Brasil que não existem.

Hyundai HB20 1.6 

O hatch compacto perdeu as opções 1.6 16V após a remodelação feita no ano passado. Mas isso só no Brasil. O HB20 com o propulsor Gamma continua em produção firme e forte na fábrica da Hyundai Motor Brasil (HMB) em Piracicaba (SP).

Em fevereiro, a montadora iniciou a exportação do HB20 1.6 para a Colômbia com expectativa de vendas de 5 mil unidades da linha este ano, entre versões manuais e automáticas, hatches e sedãs. Em março, foi a vez de o compacto seguir para o Paraguai com o mesmo motor.

Ram 700

Ué, tem fábrica da Ram no Brasil? Tecnicamente, sim, já que a marca do carneiro faz parte do Grupo Stellantis. No caso, a Ram 700 é feita em Betim (MG) e nada mais é que a Fiat Strada, a picape mais vendida do mercado brasileiro.

Pois é, desde a formação da FCA – Fiat Chrysler Automóveis que a Strada nacional é vendida no México e em mercados do Caribe como Ram 750. A nova geração da picape pequena (lançada em 2020) seguiu o mesmo caminho para figurar entre os carros produzidos no Brasil que não existem por aqui.

Outra picape da marca italiana feita no Brasil que recebeu símbolo do carneiro montanhês foi a Toro. Chegou a ser vendida como Ram 1000 na Colômbia, ainda com motor 1.8 E.torQ, mas não consta mais no catálogo local da fabricante. Mesmo assim, a empresa cogita levar a Toro da mesma forma para EUA e México. 

Toyota Etios

Em abril de 2021 a Toyota pôs um fim ao Etios após quase 600 mil unidades feitas, mas só no Brasil. O modelo continua em produção em Sorocaba (SP) para abastecer mercados da América do Sul, como Argentina, Paraguai e Peru.

Conforme o mercado, o Etios segue para lá em configurações hatch ou sedã, e com o mesmo motor 1.5 16V que usava aqui. Assim como as opções de câmbio, manual de seis marchas ou automático de quatro velocidades.

CItroën C3 1.2

A terceira geração do C3 chegou outro dia e já está entre os carros que são produzidos no Brasil, mas que não existem entre nós. Isso porque, além das versões 1.0 Firefly e 1.6 16V para o mercado doméstico, a fábrica de Porto Real (RJ) também produz variantes com propulsor 1.2 para países vizinhos, como a Argentina.

O 1.2 soou familiar? O motor é uma versão simplificada do PureTech que foi usado pelas antigas gerações do Citroën C3 e do Peugeot 208 no Brasil – chegou a ser o motor mais econômico do país. O C3 1.2 a gasolina argentino tem potência de 82 cv e torque máximo de 11,7 kgfm.

Renault Sandero

Em 2022 a Renault terminou com o Sandero “normal” e só manteve em linha no Brasil a versão aventureira Stepway, que desde a remodelação de 2019 tem vida própria. Porém, o hatch com roupa “civil” continua em produção na unidade de São José dos Pinhais (PR).

O Sandero continua à venda em mercados como o da Argentina. Para lá vai com o motor 1.6 SCe, que bebe apenas gasolina e gera 115 cv. Só há opção de câmbio manual de cinco marchas.

Nissan Kicks MT

O Kicks 2023 deixou de oferecer câmbio manual – agora só tem o SUV automático no nosso quintal. Mas em Resende (RJ), a Nissan mantém as opções com transmissão manual na linha de produção. Esses carros produzidos por lá não existem no Brasil mas são exportados.

As versões mais baratas do utilitário esportivo compacto são comercializadas no Peru e no Chile com caixa manual de cinco marchas. Inclusive, com o mesmo nome da variante descontinuada aqui: Sense MT.

Toyota Etios Aibo

O Etios de novo? Calma que aqui falamos de um carro produzido no Brasil que não só não existe, como nunca existiu nas concessionárias brasileiras da marca japonesa. Trata-se de uma versão para carga do hatch compacto que é produzida e adaptada na própria fábrica de Sorocaba.

Com o sobrenome Aibo, o Etios “furgão” foi projetado e desenvolvido no Brasil justamente para atender ao mercado argentino, afeito a carros de passeio para carga. O modelo já sai da linha de produção no interior paulista sem os assentos traseiros e é encaminhado para outra área da fábrica, a PPO – Post Production Operation.

Lá, é feita a adaptação: os vidros de trás perdem a transparência e o carro recebe uma grade divisória na cabine, além de base plana e um carpete sobre a área dos bancos traseiros e porta-malas. Com isso, vira um Etios com 1.200 litros de volume e 450 kg de capacidade de carga para ser exportado para Argentina, Paraguai e Peru.

Ram Rapid

Outra Ram made in Brazil. Desta vez, um furgão que aqui já tem suas variações. Trata-se do Fiat Fiorino, produzido no Brasil também como Peugeot Partner Rapid, mas que não existe entre nós com o emblema da marca norte-americana. 

Da marca francesa, levou o sobrenome. É vendida no México como Ram Promaster Rapid e na Colômbia sob a alcunha de Ram V700 Rapid. As capacidades são as mesmas: 650 kg de carga útil e 3.300 litros de volume na cabine fechada.

Renault Oroch 4×4

A picape médio-compacta da Renault ganhou um sopro de vida no ano passado com a adoção do motor 1.3 turboflex em sua versão topo de linha. Mas a marca francesa faz esta configuração do modelo no Paraná com uma cereja no bolo: a tração 4×4.

Esta opção 4WD não é vendida no Brasil, mas segue para a Argentina. Lá é vendida com potência menor (163 cv) e câmbio manual de seis marchas, indisponível também no Brasil na Oroch turbinada – aqui, esse motor só com caixa CVT.

Honda WR-V

O WR-V deixou de ser vendido em janeiro de 2022 no nosso mercado. O crossover compacto feito sobre a arquitetira do antigo Fit, contudo, também é um dos carros que são produzidos, mas que não existem no Brasil. Isso porque o modelo continua na linha de montagem em Itirapina (SP).

O SUV lançado em 2016 continua exportado para países da América do Sul. Atualmente o WR-V brasileiro segue para Peru, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai , Uruguai e Bolívia. Sempre com o mesmo motor 1.5 que o equipava aqui.

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Confira o flagra da Fiat Strada Ultra Turbo CVT:

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