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Nostalgia: VW celebra 50 anos da Brasilia

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Durante seus anos de produção o modelo da marca alemã foi exportado para 25 países

Lançada em junho de 1973, a Volkswagen celebra os 50 anos da Brasilia. Como parte das comemorações, a marca alemã mostra um raro exemplar do modelo que nunca foi emplacado e repousa na Garagem VW, na Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo.

A unidade em questão é uma Brasilia 1982 que foi uma das últimas produzidas antes do seu fim da fabricação em 1982. De acordo com a marca alemã, o exemplar saiu diretamente da linha de produção para as salas da engenharia da Volkswagen do Brasil. 

A VW Brasilia 1982 do acerto da Garagem nunca foi emplacada e ostenta em seu hodômetro 460 quilômetros rodados. Ela é equipada com o motor 1.6 a gasolina de carburação dupla.

Ela tem a carroceria na cor metálica Verde Mármore e seu interior tem revestimento em vinil nas portas e laterais de bancos, detalhes em madeira no painel e um relógio do lado esquerdo do quadro de instrumentos. A versão LS também conta acendedor, bancos dianteiros com encosto para a cabeça e desembaçador traseiro.

Com quase dez anos de produção, a Volkswagen Brasilia registrou 1 milhão de unidades fabricadas em seu sétimo ano de mercado. Foi o segundo veículo a conquistar tal feito – o primeiro foi o Fusca. Seu projeto começou ainda no início da década de 1970, com estudos e testes. O ponto de partida foi a plataforma mecânica da linha VW-1600, mas sua diretriz era clara: o mercado precisava de um veículo totalmente novo em estilo, em desempenho e de preço competitivo.

A VW Brasilia foi desenhada pelo designer Marcio Piancastelli que teve seu projeto aprovado pelo então presidente da Volkswagen, Rudolf Leiding, e fruto do traço do designer Marcio Piancastelli. O veículo concebido tinha o seu ponto marcante no tamanho do para-brisa dianteiro, de dimensões realmente incomuns para a época. Fato curioso é que os técnicos chegaram às primeiras medidas visando o estabelecimento das dimensões aproximadas que o veículo teria, adotando como padrão de medida um boneco com o tamanho exato de um brasileiro médio.

De linhas retas e equilibradas, o Brasilia inaugurava uma nova tendência estilística para o automóvel brasileiro. Sua concepção obedeceu ao mais atualizado e racional design da indústria automobilística européia da época. Ainda seduzia amantes das viagens pelo grande porta-malas dianteiro de 135 litros e pelo bagageiro interno, que possuía 273 litros com a possibilidade de alcançar até 970 litros.

O responsável por fazer mover o Brasilia era o motor 1.600 cm³ de 60 cv. Em 1975 veio a versão com dois carburadores, elevando a potência para 65 cv. O modelo já trazia recursos de segurança como painel acolchoado, freios a disco na dianteira, trava especial no capô dianteiro e estrutura já desenvolvida para absorver a energia cinética em caso de colisão, preservando o habitáculo e a segurança dos ocupantes.

Em nove anos de produção, a VW Brasilia foi exportada para 25 países, incluindo México, Venezuela, Portugal e Nigéria, seus principais mercados. 

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