A produção do Corolla Cross no Brasil foi confirmada por Daniel Herrero, Presidente da Toyota Argentina, em entrevista ao site Carsdrive do jornalista Mauro Osorio. Herrero também disse que pensam no segmento “B”, mas que ainda estão pensando no que fazer.
Segundo o executivo, a escolha da marca japonesa pelo segmento “C” faz parte do processo de utilização de plataformas e estruturas de produção. Atuando no segmento “C” a Toyota estaria replicando o projeto Hilux. O executivo afirma que o projeto do Corolla Cross é mais amplo do que os mercados argentino e brasileiro. O SUV está sendo pensado para todo a América Latina.
Com a produção da fábrica de Indaiatuba (SP) no limite com a produção do Corolla, a Toyota fabricará o Corolla Cross em Sorocaba (SP), o SUV médio será o responsável pela estreia da plataforma TNGA na unidade.
O SUV médio da Toyota é chamado de Projeto 740B e logo deverá começar os testes de rodagem no Brasil. Como a reportagem do Autos Segredos antecipou no dia 27 junho, a marca já recebeu as primeiras peças para a montagem dos primeiros protótipos em solo tupiniquim.
O Toyota Corolla Cross terá os mesmos motores do sedã. O motor 2.0 16V VVT-iE é chamado de Dynamic Force Dual e rende 177 cv de potência a 6.600 rpm, quando abastecido com etanol, e 169 cv, a 6.600 giros, com gasolina. O torque máximo abastecido com etanol ou gasolina é 21,4 kgfm a 4.400 rpm. A transmissão é automática do tipo CVT que simula dez marchas.
Já o 1.8 16V VVT-i Híbrido tem potência combinada com os dois motores elétricos de 123 cv de potência. Já o torque não foi revelado pelo fabricante. O propulsor a gasolina rende 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, e 98 cv também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm (abastecido com etanol ou gasolina). Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. A transmissão é CVT com engrenagens planetárias.
