| em 11 anos ago

Alta demanda faz Volkswagen dobrar produção da Kombi Last Edition

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O fim da Kombi ficou mais distante. Isso porque a série especial que marca seu fim, a Last Edition, não terá apenas as 600 unidades anunciadas anteriormente. Usando como justificativa a grande procura pelo modelo, que custa nada mais que R$ 85 mil, a Volkswagen vai dobrar a produção da série. Serão 1.200 unidades no total, e sem qualquer desconto no preço.

A Kombi está obrigada a se despedirdo mercado no final deste ano devido às exigencias de segurança do CONTRAN. Após 56 anos ininterruptos de produção no Brasil, a Kombi tem a história de maior longevidade na indústria automobilística mundial. O que não quer dizer que isso é algo bom…

A edição, que marca o fim da produção da Velha Senhora tem pintura tipo “saia e blusa” azul, com teto, colunas e para-choques brancos e uma faixa decorativa, também branca, circunda todo o veículo logo abaixo da linha de cintura. A grade dianteira superior é também pintada na cor azul da carroceria, assim como as molduras das setas e aros dos faróis. As rodas e as calotas são pintadas de branco e os pneus ainda possuem faixa branca.

Ainda tem acabamento interno de luxo, com elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo fabricadas no País desde 1957. As unidades serão numeradas e terão placa de identificação. Os vidros são escurecidos e o vigia traseiro tem desembaçador elétrico. As setas dianteiras têm lentes de cristal branco. Nas laterais também se destacam os adesivos que identificam a série especial “56 anos – Kombi Last Edition”. Os bancos têm forração especial, assim como as portas O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe. O revestimento do teto é em material não tecido Stampatto. O modelo tem capacidade para 9 ocupantes.

No painel, um dos destaques é a plaqueta de alumínio escovado que identifica a série especial, com o número correspondente a uma das 600 unidades. Por exemplo: a primeira unidade levará a placa “001/600”. O quadro de instrumentos tem nova serigrafia, que mantém o tradicional padrão com o velocímetro em posição central e, à direita, o mostrador do nível de combustível. O sistema de som tem LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB.

Permanece o motor EA111 1.4 Total Flex, usado desde 2005, que desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com gasolina e de 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm, e com torque máximo de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm. À princípio o motor também se despede do mercado. O câmbio é manual de 4 marchas. As rodas são de 14 polegadas, com pneus 185 R14C.

Fotos | Volkswagen/Divulgação

Henrique Rodriguez

Henrique Rodriguez é jornalista, técnico em manutenção automotiva e estudante de eng. mecânica. É editor executivo do Novidades Automotivas e tem um Fusquinha 73.