O fabricante quer estabelecer uma relação de longo prazo com o País. A marca fará um parque industrial capaz de abastecer todo o mercado local, nacionalizando a produção das motos. Apenas no primeiro momento as motocicletas serão importadas.
“Estamos trazendo ao Brasil o Grupo Piaggio, líder de mercado e precursor do segmento mundial de scooters, inaugurado com a Vespa em 1946, na Itália. É uma das únicas montadoras de moto internacionalmente relevante que ainda não estava presente no País”, destaca Santo Magliacane, sócio da Asset Beclley.
De acordo com o executivo, a marca quer aproveitar o potencial dos setores premium e de scooter como estratégia para ingressar no mercado nacional. Em 2009, o segmento de scooters e motonetas ocupava 18% do total de motocicletas. No ano passado, alcançou o índice de 30% de share, com mais de 300 mil unidades vendidas. “Podemos dizer, sem erro, que poucas marcas no mundo são tão sofisticadas, modernas e, ao mesmo tempo, tradicionais como as do Grupo Piaggio”, ressalta. “Seu prestígio e qualidade não têm precedentes no Brasil”.
Foto | Piaggio/Divulgação