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Teste: Peugeot 208 1.0 Style – no limite do prazer de dirigir

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Hatch compacto atrai pelas linhas da carroceria, itens de conforto e conveniência, além do bom acabamento interno. Bom comportamento dinâmico contrasta com desempenho razoável

Por Paulo Eduardo

As linhas da carroceria do Peugeot 208 são praticamente unanimidade. Difícil achar quem não goste. A versão Style tem desempenho limitado, mas é equipada com muitos itens de conforto, conveniência e segurança.

O interior tem bom aspecto com material que passa sensação de qualidade e agrada aos olhos. O espaço interno é justo tanto na dianteira quanto atrás. Não há sobras. Dois ocupantes se acomodam no banco traseiro. Há alças de segurança acima das janelas dos ocupantes.

O porta-malas tem capacidade coerente com as dimensões e pode ser ampliada com o rebatimento do encosto do banco traseiro. A pega de fechamento da tampa do porta-malas é dupla, facilitando a tarefa para destro e canhoto.

Entre os deslizes em ergonomia do Peugeot 208 1.0 Style estão os comandos recuados dos vidros na porta do motorista e abaixar para entrar no banco traseiro. Outro deslize é a leitura invertida do conta-giros. É no sentido anti-horário. A leitura fica confusa. O velocímetro está no sentido correto de leitura.

Incomoda também ligar o ar-condicionado digital na tela tátil. O comando físico apenas exibe a função do ar na tela onde tudo é feito. O volante tem formato retilíneo com arredondamento nas laterais e é revestido corretamente com material rugoso que evita deslize das mãos. 

A coluna C muito larga, característica marcante dos modelos 200, inclusive das gerações anteriores (205, 206) é compensada em manobra pela câmera de ré de 180 graus de visibilidade. Retrovisores grandes compensam em parte a deficiência em visibilidade em movimento. 

O teto de vidro panorâmico fixo também é um atrativo do Peugeot 208 1.0 Style assim como a tela tátil de 10,3 de polegadas compatível com Android e Apple. A conexão é sem fio. Há duas portas USB na dianteira e uma tomada de 12 volts.

A posição de dirigir nem sempre agrada a todos por que o quadro de instrumentos é visualizado acima do volante pequeno, que reúne comandos de áudio, computador e fone. Entretanto, não se acostuma com o tempo.

O banco do motorista tem regulagem de altura. O assento deveria ter um pouco mais de comprimento para apoiar totalmente as pernas. É boa a iluminação interna com luzes de leitura, mas porta-luvas não tem luz.

A alavanca de marchas está bem posicionada e o pedal da embreagem um pouco afastado força a musculatura da perna. Os engates do câmbio são precisos com o novo trambulador, mas não são macios. O motor é o de três cilindros da Fiat assim como o câmbio.

O motor do Peugeot 208 1.0 Style é totalmente de alumínio usa corrente de distribuição que dispensa manutenção e som de funcionamento não incomoda para um três cilindros, apesar de o som dos motores de quatro cilindros serem mais agradáveis.

A direção é bem calibrada e rápida em curva. É leve em manobra e com peso em alta. O carro é prazeroso de dirigir com bom acerto de suspensão. O movimento da carroceria é bem contido.

Os pneus de perfil baixo (55) tornam o rodar mais duro e contribuem na transferência das imperfeições para o interior. A altura do flanco do pneu é de apenas 10,7 centímetros.

O desempenho do motor 1.0 tricilíndrico aspirado é limitado em subida pela relação peso/potência muito alta: 16,04 kg/cv com gasolina e 15,18 kg/cv com etanol. Com o ar ligado, o desempenho cai em subida. O carro pesa (1.139 quilos) muito para motor 1.0 aspirado.

Em topografia plana, o desempenho agrada. As relações de transmissão são curtas na primeira e na segunda marcha para sair da inércia na subida. De preferência, com o ar desligado. A quinta marcha é de economia. Há queda de mil rotações ao mudar da quarta para a quinta.

Um dos apelos dos motores de baixa cilindrada é o menor consumo de combustível. Com gasolina, a média urbana foi de 8 km/l em topografia plana e acidentada, e de 15 km/l na estrada. Medições feitas com ar desligado. 

O farol com luz de LED do Peugeot 208 1.0 Style ilumina bem e tem bom alcance no alto, mas o alcance é curto no facho baixo, tornando obrigatório lampejar o alto em algumas situações. Os freios param o carro em espaço de segurança.

Os limpadores do para-brisa são eficientes assim como os lavadores. No vidro traseiro, o limpador atinge uma área maior à qual estamos habituados. Muito bom. O assistente de partida em rampa segurava muito o carro na unidade avaliada. É rever a calibração.

A versão Stile está equipada com airbags laterais dianteiros, assistente de partida em rampa, controles de tração e de estabilidade, entre os itens de conforto e conveniência já mencionados.

O preço sugerido do Peugeot 208 1.0 Style é de R$ 84.990. O valor da pintura metálica não está disponível no site da marca. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem.

Ficha técnica Peugeot 208 1.0 Style

Motor
De três cilindros em linha, transversal, 999 cm³ de cilindrada, 6 válvulas, flex, de 75 cv (etanol)/ 71 cv (gasolina) de potências máximas a 6.000 rpm e torques máximos de 10,7 kgfm (e) a 3.500 rpm e de 10 kgfm (g) a 3.250 rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio manual de cinco marchas

Direção
Tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica variável; diâmetro de giro, 10,4 metros

Freios
Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira; controles de estabilidade e de tração 

Suspensão
Dianteira, independente, do tipo McPherson, barra estabilizadora; traseira, travessa deformável, barra estabilizadora; altura do solo, 16,5 centímetros

Rodas/pneus
6 x 16”de liga leve /195/55R16

Peso (kg)
1.139

Carga útil (passageiros + bagagem)
Não divulgado

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,055; largura, 1,738; altura, 1,453; distância entre-eixos, 2,538

Capacidades (litros)
Porta-malas, 265; tanque, 47 

Desempenho
Velocidade máxima, 162 km/h (e/g); aceleração até 100 km/h, 13,4 s (e/g)

Consumo (km/l)
Urbano, 9,6 (e) e 13,6 (g); estrada, 11 (e) e 15,5 (g)

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Confira nossa avaliação com o Peugeot 208 1.6 Griffe:

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