Uma das boas soluções Fit é o posicionamento dos porta-garrafas no painel, bem em frente aos difusores de ar. Assim, é possível manter a bebida gelada por mais tempo em dias quentes. Há outros tantos porta-copos e porta-objetos espalhados pelo interior, mais precisamente nas portas e no console central.
Em termos de iluminação interna, entretanto, o Fit não mostra a mesma generosidade. Há dois spots de teto, sendo o dianteiro com luzes de leitura. Também há um ponto de luz no porta-malas. Mas é só. Não há lâmpadas nos quebra-sóis e, mais surpreendente, o porta-luvas também fica às escuras. Aliás, os porta-luvas, pois há dois. Se por um lado o usuário terá dificuldade para procurar objetos à noite, por outro o par de compartimentos oferece espaço de sobra.
O porta-malas tem as laterais forradas em plástico, com base e face oposta dos encostos dos bancos revestidas em borracha. A solução difere da maioria dos automóveis, que têm compartimentos de carga acarpetados. Em termos de aparência, o Honda transmite mais simplicidade, mas não podemos negar que abolir o carpete traz vantagens, sobretudo na hora de limpar a sujeira deixada por aquela compra de supermercado que vaza da embalagem ou por uma eventual carga, digamos, mais rústica.
Se com os bancos em posição normal o compartimento já é grande para o tamanho do veículo (são nada menos que 384 litros), o aproveitamento de espaço é ainda mais eficiente com os assentos rebatidos, sem formação de degraus ou desníveis no piso. Carregar grandes volumes não é problema para o Fit, que dispõe ainda de um amplo vão de abertura.
A estadia do Fit Twist com o Autos Segredos já chegou ao fim. Em breve publicaremos a avaliação completa do modelo, que além de vários outros aspectos, abordará outras questões relativas ao interior, como espaço para os ocupantes e acabamento. Acompanhe!
Fotos | Alexandre Soares/Autos Segredos