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Em coletiva, Carlos Ghosn garante novos modelos para Resende e renovação da Frontier

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Por Henrique Rodriguez (*)
De Resende (RJ)

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem após a inauguração da nova fábrica da Nissan em Resende (RJ), Carlos Ghosn, Chairman e CEO Global da Nissan, José Luis Valls, Chairman da Nissan na América Latina e François Dossa, Presidente da Nissan do Brasil, François Dossa não falaram muito sobre o “New March”, mas entraram em detalhes importantes sobre a nova fábrica, sobre os produtos que sairão dela e como ela fica diante da Aliança Renault-Nissan.

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Comemorada pelos executivos da empresa por ser a primeira fábrica 100% Nissan instalada no Brasil, pois a fábrica de São José dos Pinhais (PR) é da Renault, a unidade de Resende é colocada como peça chave para o crescimento da participação da Nissan no mercado Brasileiro. Quando estiver a pleno funcionamento, produzindo perto das 200 mil unidades, aumentará sua participação de 2% para 5% do mercado. Para este ano, no entanto, a meta continua sendo chegar a 115 mil carros vendidos no Brasil, ante os 78 mil de 2013.

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Carlos Ghosn garante grande crescimento nas vendas da Nissan para os próximos anos, acreditando que boa parte do potencial da marca foi sufocado pelo regime de cotas de importação do México. “Nós vamos crescer muito por termos potencial, mas ainda estamos pequenos no Brasil”, assumiu Ghosn, que vê as operações brasileiras cada vez menos dependentes do México.

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Dependendo do posicionamento de mercado que der ao New March, ele teria grandes chances de alavancar as vendas da empresa como um produto de volume com a facilidade de sua produção estar acontecendo no Brasil. Por enquanto, a fábrica opera em apenas um turno, com 60% de nacionalização dos componentes – algo que logo deverá passar a 80%. O Versa, que começa a ser fabricado na unidade no segundo semestre, também terá peso. Ghosm garante que outros modelos serão fabricados em Resende e, considerando que a fábrica está preparada para a plataforma V. Logo, o Versa Note poderia ser produzido por lá sem maiores dificuldades.

Ghosn não nega a possibilidade de que a fábrica de Resende poderia ser usada para produzir carros Renault ou mesmo da Daimler – que também é sua parceira –, mas garante que não há planos para que isso ocorra nos próximos anos. O executivo garantiu que a picape Frontier logo será renovada, mas que sua produção será mantida no Paraná, mas nada foi dito a respeito do Livina, que já está em fim de carreira e poderia passar seu posto ao Versa Note.

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O executivo foi questionado a respeito da produção do elétrico Nissan Leaf no Brasil. Carlos Ghosn garante que só haveria lucro se a produção fosse de pelo menos 50 mil unidades/ano. Ainda assim, sua comercialização por aqui ainda depende de benefícios fiscais que poderiam ser concedidos com uma nova legislação para carros elétricos e híbridos, que pode ser publicada em breve pelo governo. Aliás, os impostos também o preocupa quanto aos carros com motores de combustão interna, sinalizando que 45% da composição do preço do carro é imposto. “A longo prazo seria bom que estas taxas fossem mais baixas”, completa.

Fotos | Henrique Rodriguez, Divulgação/Nissan

(*) Jornalista viajou a convite da Nissan do Brasil

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