Para conseguir encaixar o Tracker entre Spin e Captiva, este último perdeu a versão V6 e a opção 2.4 ficou quase R$ 10 mil mais cara na linha 2014. Assim, quem quiser um SUV mais potente terá de apelar para o TrailBlazer. Isso de jeito nenhum significa o fim do Captiva. A Chevrolet já tem em seus planos colocar nele a segunda geração da transmissão automática GF6, mesma que está presente no Tracker e Onix. A novidade também será vista no Cruze, muito provavelmente na linha 2015.
O substituto do Chevrolet Captiva será derivado da plataforma modular D2XX, a mesma que dará origem ao Projeto Phoenix, a segunda geração do Chevrolet Cruze. Este será fabricado em Rosário, na Argentina, conforme antecipamos, mas apenas no final de 2015. O “novo Captiva” também será fabricado na Argentina, onde hoje é vendido o Captiva sul-coreano, um tanto maior que o nosso – baseado no Opel Antara. As dimensões do novo devem ficar em um meio termo entre nosso Captiva e o TrailBlazer.
Henrique Rodriguez é jornalista, técnico em manutenção automotiva e estudante de eng. mecânica. É editor executivo do Novidades Automotivas e tem um Fusquinha 73.
