A prova de domingo teve Rubens Barrichello em 4º lugar, no comando de um Renault Fluence nº 111 da equipe de competição Full Time. Guilherme Salas, no comando do Chevrolet Cruze nº 12 da Onze Motorsports, foi o primeiro colocado.
A carroceria da segunda geração do hatch compacto, produzido na Europa de 1998 até 2005, ainda é a mesma vendida no Brasil, foi modificada pela Valmet para receber o motor em posição central, além de tomadas de ar e rodas maiores, de aro 18 polegadas, que abrigam gigantescos discos de freio. O entreeixos também cresceu: 1,5 cm.
Compreendido por muitos e até mesmo pela própria Renault como o sucessor do Renault 5 Turbo, o Clio V6 tem ronco grave e encorpado, um comportamento arisco, com forte tendência a desgarrar de traseira, o que faz exigir perícia extrema na condução e, mesmo assim, era vendido ao público na Europa como versão topo de linha do hatch. Seu antecessor era equipado com um motor 1,4L Cléon sobrealimentado, semelhante ao CHT, bem mais modesto, mas que, ainda assim, foi muito vitorioso no WRC na década de 80.
Os anos 2000 se inspiraram no passado para fazer carros extremamente legais, rápidos e puro-sangue. Hoje, mais do que nunca, reconhecemos o quanto uma ideia nascida por puro entusiasmo faz bem aos ânimos. Que sempre haja espaço para verdadeiros shows como esse visto em Curitiba no último final de semana.
Fotos | Renault/Divulgação