A justificativa do México é coerente. Desde que o ACE foi assinado, em 2003, o comércio de automóveis subiu de pouco mais de US$ 1,1 bilhão para US$ 2,5 bilhões em 2011, além de desenvolvido a indústria regional de autopeças. Mas, de 2003 a 2011 o México teve um déficit de US$ 10 bilhões com o acordo automotivo e, considerando todos os bens negociados entre os dois países, o déficit sobe para US$ 22 bilhões. Os números são do governo mexicano.
Segundo Lu Aiko Otta, do Estadão, os negociadores brasileiros insistirão no diálogo nesta quinta-feira, mas a disposição dos mexicanos é zero. O Brasil pede maior participação de conteúdo regional na produção dos veículos, além da inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no benefício de alíquota reduzida.
Fonte | Automotive Business