O governo do México já havia acenado com a possibilidade de rever alguns termos do acordo, mas propunha negociações cara a cara. O Brasil, por outro lado, enviava propostas por meio de cartas e ofícios, dando tom impessoal às discussões. O comércio entre os dois países tem sido deficitário para o lado tupiniquim, com importações bastante superiores às exportações. Além do citado limite financeiro, o governo federal propõe outras mudanças, como maior participação de conteúdo regional na produção e inclusão de veículos pesados no benefício.
Nem parece, mas o acordo automotivo entre Brasil e México já tem 10 anos: foi firmado em 2002, permitindo a importação de veículos e peças com redução da alíquota de impostos. Atualmente, a isenção fiscal chega a 35%. As divergências vieram à tona no começo de fevereiro e até o momento não há definição sobre a manutenção da parceria.
Fonte | Automotive Business
Foto | Chevrolet/Divulgação