A montadora afirma que o reajuste é devido a ao repasse dos “sobrecustos decorrentes do sistema de tributação dos modelos trazidos do México”. Mas, na prática apesar de não ter havido nenhum custo extra em termos de tributação, já que pelo novo acordo do Brasil com o México cada montadora tem direito a uma determinada cota, a Fiat precisou rever seus custos ou a “estrutura dos cálculos fixos e variáveis”.
A empresa explica que a equação de preço do produto mudou, uma vez que a projeção de vendas será diferente do programado antes da limitação por cotas. Com isso os dois modelos mexicanos estão mais caros. A versão de entrada do 500 foi de R$ 40.590 para R$ 45.460; enquanto o Freemont, que custava a partir de R$ 82.470, vai para R$ 87.800. Resumo da ópera, o governo muda as regras do jogo e quem paga a conta como sempre é o consumidor.
Confira abaixo quanto era e para quanto foi o preço de cada versão dos modelos:
Fotos | Fiat/reprodução
(*) Com colaboração da jornalista Paula Carolina