“Está prevista a realização de diálogo contínuo em nível técnico e de novo encontro nos dias 28 e 29 de fevereiro, na Cidade do México, para avançar nas negociações”(…)“a reunião contribuiu para o esclarecimento de pontos relevantes a respeito da evolução e das perspectivas do relacionamento comercial bilateral no setor automotivo. Ambos os países estão empenhados em buscar solução satisfatória que atenda aos interesses das duas partes”, diz o comunicado.
O objetivo brasileiro é equilibrar a balança comercial, que atualmente tem favorecido o México. Entre as exigências do Brasil, está uma maior participação de conteúdo regional na produção dos veículos e inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no benefício de alíquota reduzida.Em vigor desde 2002, o atual acordo bilateral permite o comércio de veículos, peças e partes de automóveis do México com isenção de imposto de importação e com um índice mínimo de nacionalização de componentes.
Esta semana o governo mexicano se pronunciou por meio de nota dizendo que “devido à importância bilateral do Acordo de Complementação Econômica, o governo mexicano não buscará renegociá-lo”. Não aceitando as cláusulas do acordo, o Brasil pode pedir a saída do acordo, mas os veículos mexicanos só voltariam a ser taxados 14 meses depois.
Fonte | Veja, Agência Brasil