O decreto de 15 de setembro que determinava o aumento do IPI em 30 pontos percentuais para carros com menos de 65% dos componentes nacionais livrava automóveis feitos no Brasil por empresas que cumprissem exigências como o investimento de 0,5% do faturamento líquido em pesquisa e desenvolvimento, e que ainda realizassem pelo menos seis das 11 etapas de produção em solo nacional. Hoje o governo divulgou as 18 empresas que cumprem tais exigências.
Estão isentas da alíquota diferenciada:
- Agrale
- Hyundai (CAOA)
- Fiat
- Ford
- GM
- Honda
- International (caminhões)
- Iveco (caminhões)
- MAN (caminhões)
- Mitsubishi
- Mercedes-Benz (caminhões)
- Nissan
- Peugeot Citroën
- Renault
- Scania (caminhões)
- Toyota
- Volkswagen
- Volvo (caminhões)
Assim, estas fabricantes pagarão alíquotas normais de IPI, entre 7% e 25%. As demais, que segundo o governo são fabricantes coreanas, chinesas e europeias de luxo, pagarão alíquotas entre 37% e 55%. Os carros importados das marcas que cumprem com os requisitos também serão taxados, com exceção aos vindos de países como México e do Mercosul. A medida dura até o final deste ano.
Foto | Volkswagen/divulgação
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