Unidade mais antiga da Ford, encerrará suas atividades ao longo do de 2019. Fiesta deixará de ser produzido. Marca também abandonará o segmento de caminhões na América do Sul
Ford F-350
Foto | Ford/Divulgação

Depois de muita especulação, a Ford anuncia que encerrará as atividades de sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A unidade fabril mais antiga da marca era responsável pela produção dos caminhões das linhas Cargo, F-4000, F-350 e do compacto Fiesta. Segundo a marca, os modelos serão comercializados até o fim de seus estoques.

“A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

Decisão

Segundo a Ford, a decisão de abandonar o mercado de caminhões depois de vários meses de busca por alternativas. Até mesmo parcerias e venda da operação foram estudadas. A marca diz que a manutenção do negócio teria exigido um volume expressivo de investimentos para atender às necessidades do mercado e aos crescentes custos com itens regulatórios sem, no entanto, apresentar um caminho viável para um negócio lucrativo e sustentável.

Funcionários

Com o fim da unidade, centenas de empregados serão desligados. Com isso, marca diz que terá redução em mais de 20% dos custos referentes ao quadro de funcionários e à estrutura administrativa em toda a região.

Ford New Fiesta
Foto | Ford/Divulgação

Com fim das atividades de São Bernardo do Campo (SP), a marca fortalecerá sua atuação com ênfase em SUVs e picapes. A produção do Focus também será encerrada nesse ano.

Parceria

A marca também pretende expandir as parcerias globais, como a recente aliança com a Volkswagen para desenvolver picapes de médio porte.

Prejuízo

O fechamento da fábrica refletirá um impacto de aproximadamente US$ 460 milhões em despesas não recorrentes. Cerca de US$ 100 milhões serão relacionados à depreciação acelerada e amortização de ativos fixos. Já os valores remanescentes de aproximadamente US$ 360 milhões impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações de funcionários, concessionários e fornecedores.

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