Por Marlos Ney Vidal (*)
Da Serra do Cipó (MG)

Eu nasci!
Há dez mil anos atrás.
Dizia a música de Raul Seixas.

De fato, a história do território brasileiro e de seus habitantes começou bem antes disso. A estimativa é que o fóssil humano (“Homo Sapiens”) mais antigo da América tenha entre 12.500 a 13 mil anos. Chamada de Luzia, pelo biólogo Walter Alves Neves, o crânio pertenceu à mulher de cerca de 20 anos de idade. O fóssil foi encontrado durante escavações no sítio arqueológico da Lapa Vermelha pela missão franco-brasileira.

Com o objetivo de se abrasileirar, a Nissan patrocinou as Olimpíadas do Rio’2016 e investiu em escolas de samba do Carnaval do Rio. Agora, a nova iniciativa da marca é a Expedição Nissan, que percorrerá algumas regiões do Brasil para mostrar um pouco da história de nossos antepassados. Como o trajeto em sua maioria é feito por estradas não pavimentadas, a caravana é realizada com um frota de quatorze Nissan Frontier. Além de ver as artes rupestres, os convidados colocam à prova toda a robustez da picape em situações off-road.

Minas Gerais

A Expedição Nissan começou por Minas Gerais e nossa reportagem participou dessa primeira etapa na Região da Serra do Cipó. No primeiro dia, a expedição passou pelas cidades de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. A primeira parada foi na Fazenda Samambaia.

A primeira parte da expedição ainda incluiu visitas ao Museu Peter Lund e também à Gruta da Lapinha, que foi descoberta em 1835 pelo pesquisador dinamarquês. A gruta tem 511 metros de extensão e 40 metros de profundidade.

Parque do Sumidouro

No Parque Sumidouro, os expedicionários seguiram pela trilha do Sumidouro, onde estiveram no mirante da lagoa do Sumidouro. Do mirante pode-se observar toda a região e, infelizmente, ver o mato seco tomar conta do que já foi a lagoa e que hoje está completamente seca.

Paredão

Em seguida, a expedição seguiu para o paredão da lapa do Sumidouro, que tem pinturas rupestres de milhares de anos. Não se pode afirmar qual foi a intenção do homem pré-histórico em deixar registradas imagens de seu cotidiano. As representações artísticas podem também ser interpretadas como as primeiras comunicações visuais. Mesmo sem saber os motivos das artes rupestres, o certo é que, apesar dos limites, os registros revelam importantes hábitos e culturas de diferentes habitantes.

Apesar da falta de apoio não faltam pessoas apaixonadas e empenhadas em resgatar e preservar as descobertas histórias. As artes rupestres podem ser encontradas em diversos locais como cavernas ou superfícies rochosas ao ar livre. Há casos que elas estão bem escondidas no teto de cavernas.

Em tempos de verbas públicas escassas, a Nissan patrocinou a reforma do deck e trilhas do parque para facilitar o acesso dos visitantes às pinturas rupestres em um dos principais sítios arqueológicos do Brasil. Minas Gerais é considerada um celeiro das artes rupestres.

“Estamos muito agradecidos à Nissan. As obras permitem que nossos visitantes acessem mais de perto e com maior segurança o patrimônio deixado por povos nos últimos milênios nas paredes do sítio que, em conjunto com outros 170 locais, compõe o Parque Estadual do Sumidouro”, disse Rogério Tavares de Oliveira, gerente técnico do parque que foi criado em 2006 e conta com 2 mil m² de extensão.

Santana do Riacho

Na segunda etapa, o destino foi a cidade de Santana do Riacho, lá a expedição esteve no Sítio Lapa da Sucupira que fica às margens do Rio Parauninha. A área está repleta de representações rupestres com mais de oito mil anos de existência. Não é necessários nenhum utensílio para se observar as artes rupestres. Porém, é triste ver que algumas já foram vandalizadas pelos “homus-bobos”. Os desenhos mostram animais, figuras humanas e algumas formas geométricas.

Matozinhos

No terceiro dia da expedição, as cidades de Santana do Riacho, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Matozinhos. Lá em propriedade particular pinturas rupestres estão presentes em paredões rochosos que dependendo do ponto podem ser observadas de longe com o auxílio do binóculo. Lá mesmo em área de visitação proibida ainda há registros de depredações.

Nissan Frontier

Depois de algumas dezenas de quilômetros rodados em sua maioria por estradas sem pavimentação. A constatação é que a Nissan Frontier é um dos modelos com o rodar mais suave do mercado. O mérito é todo da suspensão traseira com molas helicoidais, em vez das do tipo parabólico tradicionalmente aplicadas a esse tipo de veículo.

Fotos | Nissan/Divulgação

(*) O jornalista viajou a convite da Nissan.

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