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[Teste] Chevrolet Cruze Sport6 RS: Até a próxima moda

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A preferência mundial pela carroceria SUV provoca desinteresse por outros modelos, como os hatches médios. O Cruze Sport6 RS marca a despedida do modelo no país. Leia o teste

Por Paulo Eduardo

A preferência mundial pela carroceria SUV é o motivo para os fabricantes não produzirem outras, pelo menos temporariamente. Os hatches médios não escapam da febre e atraem menos os compradores.

Apesar de ter melhor dirigibilidade, a praticidade do SUV é inegável em espaço interno, porta-malas maior e comprimento reduzido – a carroceria hatch não motiva como antes para as famílias.

Essas preferem um veículo mais parrudo com maior altura do solo e que seja capaz de transitar em ruas mal conservadas dos centros urbanos e também encarar estrada de terra com menos cerimônia.

Trata-se da maioria dos consumidores, mas há quem aprecie mais outros tipos de carroceria. Para marcar a despedida do Chevrolet Cruze Sport6 RS, a marca fez alterações no conjunto mecânico para incrementar a dirigibilidade tanto no acerto da suspensão quanto na direção.

O eixo traseiro tem amortecedores especiais, está mais rígido para aumentar a estabilidade e todo o sistema tem novo acerto assim como a direção que transmite mais a sensação de aderência.

Se ganha em comportamento dinâmico, o conforto diminui com transferência das ondulações e outras imperfeições do piso para o habitáculo. A baixa altura do solo incomoda na saída de rampa.

O motor 1.4 turbo flex com injeção direta está acoplado ao câmbio automático de seis marchas com conversor de torque. Trocas manuais são feitas por meio da alavanca. Importante para reduzir em descida. As trocas automáticas são rápidas e sem trancos.

O desempenho é bom tanto na aceleração quanto nas retomadas, que é fundamental para ultrapassar com segurança. A partir de 1.500 rpm, cerca de 90% do torque está disponível.

O consumo de gasolina registrado no computador foi de 6 km/l na cidade e de 10,5 km/l na estrada. 

Para caracterizar a esportividade, os cromados da carroceria foram substituídos pela cor preta. Internamente, a cor preta predomina no teto, bancos e painel.

É boa a posição de dirigir. Volante é revestido com material rugoso para evitar deslizamento das mãos. Contém poucos comandos e não complica a ergonomia. O banco do motorista tem ajustes manuais e falta a regulagem lombar para deixar a pelve na posição correta.

Diâmetro de giro grande (11,8 metros) entre paredes requer mais manobra em garagem.

Assentos apoiam bem as pernas. No banco traseiro, o espaço é bom para pernas pela grande distância entre-eixos (2,70 metros). Dois adultos desfrutam de conforto. Porta-malas pequeno (290 litros) requer arrumação da bagagem. Incomoda abaixar para o acesso.

Outra falha em ergonomia é a posição dos comandos dos retrovisores grandes e com aquecimento no forro de porta, assim como a de trava das portas. O revestimento em couro dos bancos sofistica, mas não transpira.

O quadro de instrumentos tem leitura imediata e contém todos os instrumentos. A versão RS tem muitos itens de conforto e conveniência. É adequada a iluminação do habitáculo. Limpadores atingem boa área, mas lavadores deveriam ser do tipo spray. 

Ar-condicionado com controle eletrônico de temperatura e recirculação automática, sensores de chuva e crepuscular, partida sem chave assim como destravamento de portas, assistente de partida em rampa, retrovisor interno eletrocrômico, teto solar elétrico e muitos outros.

Freios a disco nos dois eixos param bem o carro que tem seis airbags e obteve nota máxima na proteção a adultos na avaliação do Latin NCap. Para crianças, o teste indicou quatro estrelas de cinco possíveis. Há controles de tração e de estabilidade.

Os faróis têm regulagem elétrica de altura do facho, mas as luzes de halogênio são menos eficientes do que os LED. Central multimídia com tela tátil de oito polegadas, compatibilidade com Android e Apple, Wi-Fi nativo e sistema OnStar.

O preço sugerido Chevrolet Cruze Sport6 RS é de R$ 152.280 e pagam-se mais R$ 1.900 pela pintura metálica. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem.

Ficha técnica Cruze Sport6 RS

Motor
De quatro cilindros em linha, 1.339 cm³ de cilindrada, turbo, flex, de 153 cv (etanol) de potência máxima a 5.200 rpm e 150 cv (gasolina) a 5.600 rpm e torques máximos de 24,5 kgfm (e) a 2.000 rpm e 24 kgfm (g) a 2.100 rpm

Transmissão
Tração dianteira e câmbio automático de seis marchas

Direção
Tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica; diâmetro de giro, 11,8 metros

Freios
Disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira; controles de estabilidade e tração 

Suspensão
Dianteira, independente, do tipo McPherson, com barra estabilizadora; traseira, eixo de torção; altura do solo, 10,5 centímetros

Rodas/pneus
7×17”de liga leve /215/50R17

Peso (kg)
1.345

Carga útil (passageiros e bagagem)
450 quilos

Dimensões (metro)
Comprimento, 4,448; largura, 1,807; altura, 1,484; distância entre-eixos, 2,70

Capacidades (litros)
Porta-malas, 290; tanque, 52 

Desempenho
Velocidade máxima, 214 km/h (etanol/gasolina); aceleração até 100 km/h, 9,02  segundos (e/g)

Consumo (km/l)
Urbano, 7,6 (e) e 11,1 (g); estrada, 9,4 (e) e 13,5 (g)

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